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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

SÍNDROME DO NINHO VAZIO EM UMA VISÃO ANALÍTICO-COMPORTAMENTAL

Essa Síndrome pode atingir mães e pais cujos filhos deixam o lar.

"No dia em que saí de casa minha mãe me disse: Filho vem cá..." Esse trecho da música de Zezé de Camargo e Luciano retrata bem os impactos emocionais que podem ocorrer com a saída dos filhos da casa dos pais.
De uma forma breve, a "síndrome do ninho vazio" é uma condição inserida em um quadro depressivo ao qual os pais, geralmente a mãe, apresenta após a saída do(s) filho(s) de casa, a partir do momento em que eles se tornam independentes, partindo para outra moradia, tendo como resposta um sofrimento relacionado à perda do papel da função dos pais.
O intervalo de tempo da emissão das respostas referente a síndrome do ninho vazio se estende do instante da separação dos filhos, até o estabelecimento de uma nova ordem familiar. Todavia, caso a resposta de tristeza, presente na síndrome, se prolongue, e vier acompanhada por ausência de objetivos, pode transformar-se em depressão. 
No caso das mulheres já maduras pode ocorrer um agravante: a menopausa. Esta, por sua vez, pode fazer com que a mulher se sinta envelhecida, sem função reprodutora, com  auto-estima baixa, a tal ponto que sua imagem refletida no espelho lhe desagrada, resultando em uma mulher emocionalmente abalada.
As contingências estabelecidas através da relação entre pais e filhos, influenciam no modo como a separação é encarada. Essa separação é interpretada como privação de reforçadores. 
Não se trata do uso da razão apenas, pois os pais sabem que naturalmente os filhos crescem, se desenvolvem, e saem de suas casas para formar novas famílias. contudo, são raras as pessoas que estão preparadas para essa "separação". 
A intensidade do sofrimento, pode estar relacionada ao motivo da saída do filho da casa dos pais. Sendo motivos reforçadores, como casamento, saída para ingresso religioso, faculdade ou até mesmo morar sozinho, mas com a participação dos pais, o processo torna-se menos doloroso. Com motivos aversivos, como brigas ou morte, a dor é mais intensa e de maior duração.
Sempre é importante que a mãe preencha seus dias com atividades. Caso não trabalhe, é importante procurar fazer cursos, reforce a companhia dos amigos ou até mesmo procure um trabalho.
De acordo com o psicólogo Michel dos Santos, analista do comportamento e pesquisador dos processos e dinâmicas familiares. é fundamental que o desligamento da casa dos pais ocorra de forma gradativa, e não de uma hora para outra. Assim, os pais começam a se acostumar com a ideia do desvinculamento dos filhos de sua moradia. 
Neste período, a ajuda dos filhos é de extrema importância, sendo que deve haver uma inversão de papéis, com os filhos passando a “consolar” os pais, especialmente a mãe. 
Nesse processo os pais devem procurar adaptar-se à nova situação, e tentar estar perto dos filhos. Combinar encontros com eles de vez em quando. 
Fazer projetos com o(a) parceiro(a) e pensar em aproveitar melhor o espaço da casa. Combinar passeios e viagens e planejar o futuro.
Valorizar a nova independência e investir em cuidados. Investir no tempo livre para fazer ginástica, ou curso de especialização.
Fazer acompanhamento médico, pois como visto, a menopausa pode acarretar em mudanças hormonais potencializando o sentimento de tristeza. 
Agravando-se o quadro para uma depressão, procure um psicólogo. Ele pode indicar o tratamento mais adequado para seu caso.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

A FUNÇÃO DO MEDO (Parte III)


Os estudos explicam como o medo funciona e ressaltam sua importância histórica para a espécie humana e apresentam os meios para controlá-lo (Parte I)
Saiba o que fazer para que ele jogue a seu favor (Parte II)

Descubra quais são os 100 tipos de fobias mais comuns (Parte III)

Fobias são medos exagerados que incomodam muito quem sofre com elas. Mas todas nasceram de medos sem os quais a espécie humana não sobreviveria, conheça a função das principais fobias:

-FOBIA DE LUGARES ABERTOS: A agorafobia, que está associada a síndrome do pânico, pode ser explicada pela necessidade dos antigos humanos de evirar lugares onde ficassem expostos a predadores como os grandes felinos, que enxergam melhor do que nós e correm bem mais rápido.
-FOBIA DE FOGO: Bebês temem o fogo, que já queimou muitos de nossos ancestrais. mas enfiam sem medo o dedo na tomada, porque a eletricidade é recente demais para estar gravada geneticamente na nossa memória evolutiva.
-FOBIA DE ALTURA: Gostamos de lugares altos porque eles nos deixam detectar perigos de longe. Mas é claro que é últil evitar aproximar-se da beirada de penhascos e precipícios. Está ai a origem da acrofobia.
-FOBIA DE BARATAS: Está ligada à aversão a sujeira, que certamente já livrou muitos humanos de doenças.
-FOBIA DE LUGARES FECHADOS: Hoje esse medo quase é inútil. No passado, evitava que os homens ficassem acuados, sem ter como fugir dos inimigos.
Destaca-se abaixo, 100 fobias mais comuns: 

ARACNOFOBIA– o medo de aranhas afeta 4x mais as mulheres (48% das mulheres e 12% dos homens).

OFIDIOFOBIA– O medo de cobras é extremamente comum.

ACROFOBIA– O medo das alturas. 5% da população em geral sofre desta fobia.

AGORAFOBIA– O medo de espaços abertos ou lotados. As pessoas com esse medo muitas vezes não conseguem sair de casa.

CINOFOBIA– O medo de cães. Isso inclui tudo, desde pequenos Poodles a grandes Dobermans.

BRONTOFOBIA– O medo de trovões e relâmpagos associada a ASTROFOBIA, TONITROFOBIA, CERAUNOFOBIA. 

CLAUSTROFOBIA– O medo de espaços pequenos, como elevadores, pequenas salas e outros espaços fechados.

MISOFOBIA– O medo de germes. Também é conhecido como GERMOFOBIA ou BACTEROFOBIA.

AEROFOBIA– O medo de voar. Afeta milhões de pessoas.

TRIPOFOBIA– O medo de buracos é uma fobia excêntrica, mas bastante comum. Certamente quem tem tripofobia não vai se sentir bem com as imagens abaixo:

CARCINOFOBIA– O medo do câncer. As pessoas com esta fobia podem desenvolver dietas extremas.

TANATOFOBIA– O medo da morte . Mesmo falar sobre a morte pode ser difícil. é importante diferenciar a tanatofobia da Tanatofilia, essa última por sua vez é manifestada por um desejo irresistível de morrer, já tratada em uma postagem no blog.

GLOSSOFOBIA– O medo de falar em público . Não ser capaz de fazer discursos.

MONOFOBIA– O medo de estar sozinho. Mesmo enquanto se come ou dorme.

CACORRAFIOFOBIA– O medo do fracasso. A maior barreira para o sucesso.

ORNITOFOBIA– O medo de pássaros . Os indivíduos que sofrem desta fobia podem temer apenas certas espécies.

ALECTOROFOBIA– O medo de galinhas. Você pode ter essa fobia se galinhas te fazem entrar em pânico.

ENOCLOFOBIA– O medo de multidões está intimamente relacionado com CLOFOBIA e DEMOFOBIA.

AFENFOSFOBIA– O medo da intimidade . Medo de ser tocado.

TRIPANOFOBIA– O medo de agulhas.

ANTROPOFOBIA– O medo das pessoas . Ter medo das pessoas em todas as situações.

AQUAFOBIA– O medo da água . Ter medo de água ou estar perto da água.

AUTOFOBIA– O medo do abandono / ser abandonado por alguém.

HEMOFOBIA– O medo de sangue. Mesmo a visão de sangue pode causar desmaios.

GAMOFOBIA– O medo do compromisso.

HIPOPOTOMONSTROSESQUIPEDALIOFOBIA– O medo de palavras longas. Acredite ou não, é real.

XENOFOBIA– O medo do desconhecido. Temer alguma coisa ou alguém que é estranho ou estrangeiro.

AMAXOFOBIA– O medo de dirigir. Se você não tem, conhece alguém que tem.

BASIFOBIA– O medo de cair . Alguns podem até se recusar a andar ou ficar em pé.

ACHIEVEMEFOBIA – O medo do sucesso.

TEOFOBIA– O temor de Deus provoca um medo irracional de Deus ou religião.

AILUROFOBIA– O medo de gatos. Até Hitler, Mussolini e Napoleão tinham "Gatofobia".

TROPOFOBIA– O medo da mudança.

GLOBOFOBIA– O medo de balões. Eles podem ser divertidos, mas não para os fóbicos.

NICTOFOBIA– O medo da escuridão. Ter medo do escuro ou a noite é comum para crianças, mas também ocorre em adultos.

ANDROFOBIA– O medo dos homens. Geralmente visto em mulheres mais jovens (crianças e adolescentes), mas também pode afetar adultos.

PHOBOPHOBIA– O medo do medo . O pensamento de ter medo de objetos/ situações.

FILOFOBIA– O medo do amor. Estar com medo de se apaixonar ou sentir emoções do tipo.

TRISCAIDECAFOBIA– O medo do número 13 ou a má sorte que segue.

EMETOFOBIA– O medo de vômito ou de vomitar.

GEFIROFOBIA– O medo de pontes ou passar em pontes.

ENTOMOFOBIA– O medo de insetos, também relacionado com acarofobia.

LEPIDOPTEROFOBIA– O medo de borboletas e outros insetos alados.

PANOFOBIA– O medo de tudo ou medo de que coisas terríveis irão acontecer.

PODOFOBIA– O medo de pés. Algumas pessoas temem tocar ou olhar para os pés, até mesmo seus próprios.

PARASQUAVEDEQUATRIAFOBIA– O medo da sexta-feira 13. Cerca de 8% dos americanos têm essa fobia.

SOMNIFOBIA– O medo de sono. Ficar aterrorizado com o que poderia acontecer logo depois de cair no sono.

GINOFOBIA– O medo das mulheres.

APIFOBIA– O medo de abelhas. Muitas pessoas têm medo de ser picadas por abelhas furiosas.

KOUMPOUNOPHOBIA– O medo de botões . Roupas com botões são evitadas.

ANATIDAEFOBIA– O medo de patos. Ou medo de ser observado por patos.

PIROFOBIA– O medo do fogo. Um medo natural / primordial que pode ser debilitante.

BATRACOFOBIA– O medo de sapos. Muitas vezes causado por episódios de infância.

SECHALOFOBIA– O medo de tubarões no mar ou mesmo em piscinas.

ATAZAGORAFOBIA– O medo de ser esquecido ou não se lembrar de coisas.

CATSARIDAFOBIA– O medo de baratas. Isto pode facilmente conduzir a um distúrbio de limpeza em excesso.

IATROFOBIA– O temor de médicos. Você adia visitas ao médico? Você pode ter isso.

PEDIOFOBIA– O medo de bonecas . Esta fobia poderia muito bem ser induzida pelo Chucky ou pela Annabele.

ICTIOFOBIA– O medo de peixes. Inclui peixes pequenos, grandes, mortos e vivos.

ACONDROPLASIAFOBIA– O medo de anões.

MOTEFOBIA– O medo de mariposas.

ZOOFOBIA– O medo de animais. Aplica-se a animais vis e inofensivos.

BANANAFOBIA– O medo de bananas. Se você tem essa fobia, elas são assustadoras pra você.

SIDONGLOBOFOBIA– O medo de bolas de algodão ou espumas plásticas.

CELEROFOBIA– O medo do crime envolve ter medo de ladrões, invasores ou a criminalidade em geral.

SITIOFOBIA– O medo de alimentos. A fobia pode vir de um episódio ruim, enquanto se come, como asfixia.

FASMOFOBIA– O medo de fantasmas. Aka Espectrofobia. Pra quem você vai ligar? Ghostbusters!

EQUINOFOBIA– O medo de cavalos. Famosos com medo de cavalos: Robert Pattinson, o Edward da Saga Crepúsculo.

MUSOFOBIA– O medo de ratos. Pode incluir os ratinhos como o Stuart Little.

CATOPTROFOBIA– O medo de espelhos . Ter medo do que você pode ver.

AGLIOFOBIA– O medo da dor . Ter medo que algo doloroso vai acontecer.

TOCOFOBIA– O medo da gravidez envolve o parto ou ter filhos.

TELEFONOFOBIA– O medo de falar ao telefone. Fóbicos preferem mensagens de texto.

POGONOFOBIA– O medo de barbas ou ter medo de homens barbudos.

OMFALOFOBIA– O medo de umbigos . Tocar e olhando para o umbigo.

PSEUDODISFAGIA– O temor de asfixia muitas vezes depois de uma experiência ruim.

BATOFOBIA– O medo de profundidade pode ser de coisa associada com a profundidade (lagos, túneis, cavernas).

CACOMORFOBIA– O medo de pessoas gordas. Afeta alguns anoréxicos / bulímicos.

GERASCOFOBIA– O medo de envelhecer.

CAETOFOBIA– O medo de cabelo, perucas, etc.

NOSOCOMEFOBIA– O medo de hospitais.

LIGIROFOBIA– O medo de ruídos altos. Mais do que o medo de ruído instintivo.

DIDASCALEINOFOBIA– O medo da escola . Esta fobia afeta crianças principalmente.

TECNOFOBIA– O medo da tecnologia é muitas vezes induzido pela cultura/ religião.

CRONOFOBIA– O medo do futuro . Um medo persistente de que está por vir.

ESFECSOFOBIA– O medo de vespas. Você pode ter pânico e medo de ser picado por elas.

ERGOFOBIA– O medo de trabalho. Muitas vezes, devido à ansiedade social ou desempenho.

COULROFOBIA– O medo de palhaços . Algumas pessoas acham palhaços engraçados, coulrofóbicos certamente não.

ALODOXAFOBIA– O medo de opiniões . Ter medo de ouvir o que os outros estão pensando de você.

SAMHAINOPHOBIA– O medo de Halloween afeta crianças / pessoas supersticiosas.

FOTOFOBIA– O medo da luz.

DISPOSOFOBIA– O medo de se livrar de coisas provoca extremo açambarcamento.

NUMEROFOBIA– O medo de números e o mero pensamento de cálculos (pessoal de humanas tem mais tendência a ter esse medo).

OMBROFOBIA– O medo de chuva. Muitos temem a chuva, devido à tempestade.

COASTERPHOBIA– O medo de montanhas-russas.

TALASSOFOBIA– O medo do oceano. Água, ondas e espaços desconhecidos.

ESCOLECIFOBIA– O medo de vermes . Muitas vezes, por causa das condições anti-higiênicas.

KINEMORTOPHOBIA– O medo de zumbis Ter medo que os zumbis te ataquem e te transformem em um deles.

MIRMECOFOBIA– O medo de formigas . Não tão comum como Aracnofobia, mas pode ser tão intenso quanto.

TAFOFOBIA– O medo de ser enterrado vivo por engano e acordar em um caixão.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

A FUNÇÃO DO MEDO (Parte II)


1-VAI PASSAR: Nunca se esqueça disso. Ele é uma preparação para o desconhecido e evapora quando a situação se torna conhecida. A crise da Síndrome do Pânico é horrível, mas não dura mais que 20 minutos, os neurônios que a provocam não conseguem manter-se ativados por mais tempo que isso.

2-QUANDO ELE INCOMODAR, ENFRENTE-O: Não adianta se esquivar ou fugir todas as vezes, caso não consiga enfrentá-lo cara a cara, saiba que a busca por um profissional da psicologia é uma das formas de avançar no processo de enfrentamento. Com um psicólogo, especialmente das abordagens Cognitiva-Comportamental ou Análise do Comportamento, você aprenderá diversas técnicas e possuirá ferramentas para enfrentar a situação, se for um caso mais grave de medo, o profissional poderá te encaminhar para tratamento com psiquiatra que contribuirá de forma multidisciplinar para sua melhor qualidade de vida.

3- SE POSSÍVEL BUSQUE SE CONCENTRAR EM OUTRA COISA: Assim você desvia a atenção do seu cérebro da área que controla o medo.

O Arrepio na espinha é uma prova de que o medo não está na cabeça, o corpo inteiro reage diante de uma "ameaça".
EMOÇÃO- O estímulo é transmitido diretamente para a amígdala que por sua vez manda mensagem para o corpo todo, nos deixando em estado de alerta.
PANORAMA- As pupilas se dilatam, isso tira a capacidade de nos atentar a detalhes, mas dá uma visão mais global que é ideal para perceber os riscos e rotas de fuga ou de esquiva.
ENERGIA I- O corpo começa a quebrar gorduras que são depósito de energia sendo assim útil para ajudar na fuga ou no enfrentamento.
ENERGIA II- O fígado quebra açucares com o objetivo de produzir energia. Os rins produzem adrenalina contraindo os vasos sanguíneos de modo que o sangue circula mais rápido.
RAZÃO- Só depois que as amígdalas reagiram perante o estímulo e tomaram sua medidas, o julgamento acontece. O córtex começa a entender que estímulo é aquele, enquanto isso o corpo já está se preparando para lutar, se esquivar ou fugir.
FORÇA- O coração acelera bombeando o sangue mais rápido onde leva nutrientes. O pulmão, os brônquios se dilatam para receber mais oxigênio e garantir um melhor desempenho em caso de luta ou fuga.
DIARRÉIA- O sangue deixa o intestino para se concentrar no cérebro e no coração, onde é mais necessário. O desarranjo que se segue a um susto pode estar ligado a isso.
REAÇÃO- Com mais energia e oxigênio, os músculos ficam prontos para reagir, usando o máximo de sua capacidade. Ficamos fortes!

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

A FUNÇÃO DO MEDO (Parte I)

 
Os estudos explicam como o medo funciona e ressaltam sua importância histórica para a espécie humana e apresentam os meios para controlá-lo (Parte I)

A imagem acima é a mais conhecida imagem retratada sobre "MEDO", figurada até mesmo em emoticons do WhatsApp e compartilhada como forma de espanto, frente a um estímulo antecedente. O quadro "O Grito" é uma obra do pintor norueguês Edvard Munch, e simboliza o sentimento de angústia do ser humano.
Sabe-se que o homem não é a espécie mais forte sobre a terra, nem a mais ágil, mas podemos nos orgulhar em ser muito medrosos. Se não fosse o medo, jamais chegaríamos até a "era da informação".
A civilização, é um dos frutos do medo que temos da desordem; as cidades nasceram do pavor da natureza; e a ciência é a filha do terror pelo desconhecido.
Damásio, um dos mais importantes neurocientistas do mundo, da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, destaca que o medo é um sentimento extremamente necessário. Autor do best-seller "O erro de Descartes", define o medo como uma emoção fabricada pelo cérebro que provoca mudança no corpo todo, deixando-nos mais alertas, fortes, cuidadosos e prontos para lutar ou fugir.
Isso mesmo, sem o medo as reações de fuga ou esquiva não ocorreriam, como descreve a Análise do Comportamento, em seus numerosos estudos. Se o organismo não reage através da fuga ou da esquiva, o ser humano poderia ficar em risco de morte, por serem respostas necessárias para a sobrevivência da espécie. Aqui limita-se a destacar apenas os estudos de Watson no caso do pequeno Albert, abordado nas partes seguintes a essa postagem.
O medo é um instinto natural dos organismos, até a primitiva lesma do mar, quando tocada, se contrai, acelerando seu coração, e libera tinta para confundir os inimigos, como descreve Cesár Ades, estudioso do comportamento animal da Universidade de São Paulo.
Os seres mais complexos possuem a amígdala, que tem como função identificar o perigo, e avisar o corpo de que é hora de ter medo. Todos os mamíferos, aves e répteis possuem amígdala, daí vemos sua importância para a sobrevivência das espécies.
Existe um transtorno chamado de "doença de Urbach Wiethe", por causa dela ocorre uma impossibilidade em ter medo, levar susto e o impedimento de que a pessoa fique apreensiva. Não é possível, neste transtorno, identificar o medo no rosto dos outros, nem desenhar expressões de pavor. São casos raros, mas possíveis e a seleção natural se encarregou de matar a maioria de nossos ancestrais durante a evolução, que apresentavam essa característica e assim  ficavam expostos a diversos perigos naturais e biológicos.
As amígdalas não são tão sofisticadas quanto o córtex, não existe contingências complexas sob elas. E é por isso que os medos não precisam ser racionais. 
Nos assustamos no cinema e no parque de diversões, mesmo sabendo que estamos seguros e não corremos riscos. As amígdalas dão alarme, mesmo com a afirmação do córtex que está tudo bem.
A Análise Experimental do Comportamento, nos ensina que é possível aprender novos medos, mas já nascemos com alguns medos gravados, como o de cobras. Gravados nos nossos genes pela evolução, ao longo dos milênios.
A OMS (Organização Mundial de Saúde), calcula que pelo menos 15% dos seres humanos tem medo acima do esperado, incluídos ai, medos patológicos, fobias como: incapacidade de entrar em avião ou enfrentar uma barata, até mesmo a terrível Síndrome do Pânico. 
Para se ter uma ideia da sensação da Síndome de Pânico, é mais ou menos a mesma do começo da descida de uma montanha russa, só que por 20 minutos seguidos, como afirma Mariangela Savoya, especialista no assunto. 
O estresse pós-traumático é um erro de processamento das amígdalas, que gravam mais informações do que o necessário. 
Nas próximas postagens será tratado sobre: como fazer o medo "jogar a nosso favor" e sobre o "medo patológico", além, claro da Análise do Comportamento e Análise Experimental do Comportamento trabalhando com essa resposta do organismo, que é o MEDO.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

POR QUÊ AS GRÁVIDAS TEM DESEJO POR CERTOS ALIMENTOS?

 
O fenômeno do desejo das grávidas por certos alimentos inusitados encontra respaldo nas explicações científicas.
Os médicos chamam esse desejo de "malácia" e é explicado com 3 fatores que atuam em sincronia. 
O primeiro fator é o emocional que é mais intenso na primeira gravidez, o papel social e afetivo acerca do papel de mãe impactam em alterações comportamentais, com isso, acontece uma "regressão psicológica" e as mulheres ficam infantilizadas. 
Isso modifica os hábitos alimentares fortalecendo a vontade de comer certos alimentos, como afirma o obstetra Abner Lobão Neto da Universidade Federal de São Paulo.
O segundo fator é hormonal, o HCG (Gonadotrofina Coriônica Humana) e o Progesterona, que regulam as funções da gravidez, modificam o apetite e o organismo das grávidas.
O terceiro fator é a falta de alguns nutrientes que podem despertar vontades específicas. 
Neto, destaca: "Existem desejos comuns, como comer morangos e jaca, já vi casos de mulheres que queriam mastigar gelo, comer terra e até beber o sangue do marido, possivelmente por falta de ferro no organismo". 
Aqui verifica-se que alguns desejos das grávidas não são "extravagâncias" mas pode ser a resposta do organismo a algum tipo de privação, como destaca Neto. 
Como pode-se observar, o desejo das grávidas por certos alimentos também não podem ser taxados de "frescura feminina" o apoio afetivo do marido é muito importante nessa mudança do funcionamento do organismo com as alterações que ocorrem no período da gravides. 
Nesse momento o marido deve participar da gestação através da compreensão. 
É importante também que a mulher grávida seja franca e relate a seu marido, e principalmente ao seu médico que acompanha sua gravides, o surgimento de desejos incomuns, como os descritos por Neto.

domingo, 13 de novembro de 2016

HOMENS TAMBÉM PODEM TER ANOREXIA

 

Aprenda a detectar os sinais e os meios de tratamentos em relação a esse transtorno.

A anorexia nervosa é muito conhecida por atingir as mulheres, mas é um engano pensar que os homens não podem ter anorexia. Ela é uma doença, um transtorno que "compromete a percepção da forma e do peso levando as pessoas a passar fome ou (no caso da bulimia), provocar vômito (revista Men's Health).

De acordo com o psiquiatra Arthur Kaufman, que é coordenador do Projeto de Atendimento ao Obeso do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, em São Paulo, ela é diagnosticada pela privação da alimentação, apresenta um temor acerca do ganho de peso e uma busca incessante de ficar magro. Esse instituto recebe cerca de 25 novos casos de homens por mês e média 70 mulheres. Desses homens, 50% tiveram problemas de obesidade na infância. Geralmente a anorexia entre homens ocorre aos 14 a 18 anos de idade, e os sintomas são semelhantes aos que acontecem com as mulheres. Atualmente estima-se que de 5 a 15% dos casos de Anorexia se apresenta em homens jovens (APA, 2000)
Acima, está a foto do modelo Jeremy Gillitzer que realizava exaustivos exercícios  físicos, por ter distorção da imagem corporal, e se considerar gordo, e assim, fora do padrão estético que desejava, sendo que engordar era um dos seus principais medos, lamentavelmente teve sua morte com apenas 29 quilos aos 38 anos de idade.
Sintomas como diminuição do apetite e da atitude sexual, ocorrem com a diminuição da testosterona. E quando os homens estão seriamente abaixo do peso podem manifestar depressão, retraímento social, insônia e irritabilidade. Kaufman destaca ainda que o tratamento frequentemente acontece por meio da internação, devido estado de fraqueza e desnutrição, tendo a inibição da vontade de comer. 
O tratamento da Anorexia Nervosa, tanto em homens como em mulheres é multidisciplinar, composto por psiquiatras, psicólogos, nutricionistas, entre outros.

Existem muitas publicações de pesquisas acerca da anorexia, mas quando se trata em como ela se dá nos homens, existe uma escassez de publicações. 
Da mesma forma que a anorexia nervosa "masculina", a bulimia pode afetar os homens. Ela consiste em comer grandes quantidades de alimentos compulsivamente e provocar o vômito em seguida. Os homens costumam usar laxantes e diuréticos em excesso frequentemente. 
Na bulimia existe uma obsessão pelo "corpo perfeito", que se dá através de dietas e exercícios. Ela provoca dores musculares e câimbras, inflamação na garganta, cáries nos dentes, desidratação, desnutrição, fraqueza, desmaio, vômitos com sangue e rosto inchado, por inflamação das glândulas salivares.
Assim como na anorexia, a bulimia é tratada da forma multidisciplinar, e pode ocorrer internação.
Desde os anos 70, houve um aumento na quantidade de anoréxicos homens. Houve também, nesse período, uma maior valorização da estética corporal masculina. E assim, não só as mulheres, mas também os homens desenvolveram uma busca pelo "corpo perfeito" e, passaram a desenvolver distúrbios de auto-imagem e transtornos alimentares. Os modelos de comerciais e passarelas, cada vez mais magros, influenciaram fortemente o padrão de beleza masculino.
Contudo, nos dias atuais, existe além da valorização de um corpo magro, a busca por um corpo "fitness". Assim, além da perda de peso, se busca o ganho de massa muscular como meio de favorecer a auto-estima e os relacionamentos. A cultura influencia diretamente nos padrões do que é belo, e existe um condicionamento social em relação a "busca pela beleza". Basta tirar algumas fotos, certamente a maioria não posta nas redes sociais algumas por não aparentar um bom ângulo, e optam por postar as "melhores". Não entraremos aqui na temática da necessidade em receber atenção, que muitas pessoas demonstram ao postar frequentemente nas redes sociais, fotos onde o corpo é mostrado como meio de receber reforço social. 
Muitos atletas e profissionais do esporte, desvalorizam trabalho dos profissionais da saúde*. Fazem muitas coisas por conta própria, e acabam prejudicando a saúde, ao invés de melhorá-la. Saiba que você está jogando dinheiro fora, se não for bem orientado na alimentação, nos exercícios e de um modo geral, no seu bem estar físico e psíquico. Sempre consulte os profissionais da saúde, eles podem te ajudar a ter uma vida mais saudável e distante dos transtornos físicos e psiquiátricos que podem aparecer. E caso perceba algum desses sinais, procure orientação médica e psicológica.

*No link é possível ler a nota do CFP sobre as afirmações do ex-técnico da seleção brasileira de Futebol-Dunga onde disse que o trabalho da psicologia é inviável na seleção brasileira de futebol.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

COISAS QUE ROUBAM NOSSA ENERGIA


Conta a lenda que um homem caminhava pela estrada levando na mão um tijolo e nas costas, carregava um saco de areia. No caminho, encontrou uma pessoa que lhe perguntou:
-Você parece tão cansado! Por que está carregando essa pedra pesada na mão?
-Estranho (respondeu o viajante), mas eu nunca tinha reparado que estava carregando-a.
Então, jogou fora a pedra e se sentiu melhor. Em seguida, passou outra pessoa e lhe perguntou: 
-Diga-me, viajante, por que está carregando esse saco de areia nas costas?
-Nossa, eu nem tinha percebido que estava carregando este peso...
Um por um, os passantes foram avisando ao homem sobre suas cargas desnecessárias, e ele foi abandonando uma a uma. Por fim, tornou-se um homem livre, leve, e caminhou com muito mais facilidade.
Qual era, na verdade, o problema dele? A pedra ou o saco de areia? 
Não, seu problema estava na falta de consciência da existência deles. Uma vez que viu que eram cargas desnecessárias, livrou-se de tudo bem depressa e já não se sentiu mais tão cansado. Esse é o problema de muitas pessoas que carregam cargas sem perceber. Não é de estranhar que estejam tão cansadas! 
E o que são algumas dessas cargas que pesam na mente de um homem e que lhe roubam energia? 
São coisas como falta de perdão, apegos a coisas, pessoas ou a ideias, cargos, relacionamentos, entre muitas outras que geram estresse, solidão e diversos problemas psíquicos. Todo mundo tem algum tipo de carga especial que lhe rouba energia.
Quanto mais cedo começamos a nos livrar delas, mais cedo nos sentiremos melhor e mais leves caminharemos. 
Esse homem, que caminhava, somente se deu conta que precisava se livrar das coisas que lhe roubavam energia por meio de outras pessoas. 
Aqui destacamos que o meio mais eficaz de identificar os fatores a serem trabalhados se dá por meio da psicoterapia. Ela é uma ferramenta espetacular para o conhecimento próprio e para o desenvolvimento pessoal, pois vai muito além de doenças psiquiátricas. 
Hoje em dia as pessoas cada vez mais se conscientizam da importância de fazer psicoterapia e com ela atingem seus objetivos, e param de boiar a deriva ao sabor da correnteza. 
Faça você também psicoterapia, e descubra verdadeiramente quem você é, e como se livrar das cargas, e das coisas que roubam sua energia.  

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

OSTENTAÇÃO E NEGLIGÊNCIA DO PRÓPRIO VALOR

 

Em nossa sociedade, se vive diariamente a busca pela aprovação dos outros, isso conduz a ostentação. É comum se encontrar pessoas que demonstram superioridade mas na verdade, é apenas aparência.
Pessoas compram roupas caras, frequentam lugares de auto nível e, até mesmo, tiram dinheiro, de onde não tem, para demonstrar uma imagem "bem sucedida". Muitos jovens, adultos e crianças exibem seus bens, ou características intelectuais ou culturais, como algo positivo e comum, na tentativa de se mostrar melhor do que os demais.
Há quem exiba casas, cargos, carros, cultura e até mesmo inteligência. Muitos jovens marcam encontros para exibir seus carros, com caixas de alta potência, para sugar o mínimo de atenção ou elogios dos outros.
Quando se vai a academia para buscar uma melhor qualidade de vida, muito bem. O problema é procurar frequentar academia para construir um "amuleto" apenas para se ter a aprovação dos outros, ou se mostrar melhor que os demais.
Especialistas, como o próprio redator do blog Tudo na Vida é Treino, acreditam que quem ostenta muito o que tem não reconhece o seu próprio valor.
Ter boas roupas, uma casa, viajar, se alimentar bem e ter cultura, são atitudes que fazem um bem enorme a qualquer ser humano. Mas, infelizmente, para muitos, a importância desses fatores se baseia na possibilidade de ostentá-los. Há quem acredite que receber atenção, aplausos, e a consideração das pessoas a sua volta, é crucial para se sentir importante. 
É natural que grande parte das pessoas, independentemente da sua classe social, deseje melhorar a sua qualidade de vida e aproximar o seu padrão ao daqueles que pertencem às classes mais ricas. O problema surge quando esse desejo passa por meio da ostentação.
Mas, até que ponto vale a pena enriquecer-se materialmente e empobrecer-se enquanto ser humano?
"Por trás da ostentação, muitas vezes, é possível encontrar personalidades inseguras por conta de uma autoestima e autoimagem rebaixadas. Aquilo que deveria ser preenchido por um conteúdo emocional positivo, construído após experiências afetivas, torna-se vazio, e faz com que a pessoa ostente bens materiais para sanar essa angústia" (Cláudia Sarfi-Psicóloga), a pessoa sente que o seu valor é o mesmo que seu objeto de ostentação. Quem busca ostentar o que tem, demonstra uma privação de reconhecimento, uma privação de reconhecimento social, e acredita, mesmo que "inconscientemente" que através da ostentação será saciado. A abordagem Comportamental Cognitiva, destaca como uma crença irracional, a "necessidade de ser amado e respeitado". Em qualquer diálogo com ostentadores é possível identificar os pensamentos automáticos dessa crença.
A temática da ostentação aparece frequentemente no seriado "Chaves" onde o personagem Kiko diversas vezes ostenta seus bens ao Chaves: "Olha chaves eu tenho ... e não te dou". Ou mesmo com a dona Florinda, uma senhora viúva que vive da pensão da morte de seu marido e diz "Não se misture com essa gentalha", demonstrando ser "superior aos moradores da vila, fator que foi obrigada por não poder manter a vida que tinha com o marido falecido.
No filme Titanic isso também aparece, a mãe da protagonista Rose, após ter declínio financeiro se vê obrigada a manter a aparência de "rica" e planeja o casamento da filha com um sujeito que garantiria seu futuro e sua estabilidade perdida. 
Infelizmente, é cada vez mais comum ver crianças ostentando. Elas aprendem com os exemplos que estão a sua volta, que precisam evidenciar qualidades ou bens, para serem reconhecidas e aceitas em determinados grupos. 
O papel dos pais é incentivar o desenvolvimento da racionalidade, da imaginação e da sensibilidade, enquanto características que tendem a levar a uma vida saudável e a um futuro próspero.
A ostentação é até mesmo incentivada em estilos musicais como o "funk ostentação". Porém não existe nenhuma reflexão acerca da aquisição de bens. Nos clipes aparecem funkeiros com joias, carros, entre outras coisas demonstrando que a ostentação é um caminho "favorável". Contudo pouco aparece a realidade que não é essa. Possuir bens apenas por possuir não conduz a realização pessoal, apenas material, o ser humano precisa de muito mais do que bens materiais, precisa de afeto, abraço, amizades verdadeiras, e isso não se encontra na ostentação.

Não seja ostentador, conheça os tipos mais comuns de ostentadores:

"EU TENHO, VOCÊ NÃO TEM"
Costumam exibir bens materiais como celulares, veículos e imóveis.

"EU FUI, VOCÊ FICOU"
Costumam exibir viagens, nacionais e/ou internacionais que fizeram.

"SOU MELHOR QUE VOCÊ"
Costumam ostentar cultura e tentam evidenciar o quanto são inteligentes e capazes pelos seus feitos.

Para encerrar destacamos as palavras do Papa Francisco! 


sábado, 5 de novembro de 2016

NUNCA PENSEI QUE ELE FOSSE GAY, E AGORA? (Parte 3-final)


O que se deve saber quando se descobre que está em um relacionamento com alguém que tem tendências homossexuais? (Parte 1)


Agora, uma vez descoberta a tendência homossexual no namorado (ou pretendente), surge a grande dificuldade de resolver a questão. Por um lado, existe o amor que "tudo supera", por outro, o medo de não ser valorizada, e satisfeita em sua sexualidade após o casamento. 
Afinal, vale a pena construir uma família, com um homem que tem consciência de sua tendência homossexual? 
É possível conviver bem com o medo de ser relegada mais tarde? 
Ou será que o amor deve ser maior do que todos esses desafios? 
Uma coisa é certa: antes de se casar com um homem nessas condições, é preciso saber os "riscos" que isso implica.
Alguns psicólogos acreditam que, um rapaz com tendência homossexual, vai levar esse dilema durante toda a sua vida, esteja se relacionando ou não com uma mulher. 
A carne tende para um comportamento, mas a cognição e a moralidade, condena aquele comportamento que a carne deseja. 
Outra coisa é certa, ninguém pode mudar ninguém. 
A moça quando está apaixonada, acha que tem a onipotência de mudar a pessoa. 
No caso da homossexualidade, não funciona assim.
Esse jovem com tendência homossexual terá recaídas, pois o seu objeto reforçador não é a mulher, mas relacionamentos e relações homossexuais que se tornarão constantes e mais cedo ou mais tarde incontroláveis. Raramente ocorre reversão no processo, de modo que não aparecem casos relatados em pesquisas científicas plausíveis. 
É um dilema viver a privação da verdadeira atração sexual, de forma que existe um reforço natural não satisfeito, daí percebe-se que a probabilidade de insatisfação no relacionamento heterossexual pode causar grandes conflitos por parte do próprio sujeito homossexual. 
A parceira não pode saciar a tendência homossexual, e o parceiro, com o passar do tempo pode procurar fora do relacionamento os reforços que não encontra em sua relação. Assim, a aprovação social (que mantem a relação heterossexual estável  de forma a não ser condenado pela sociedade) pode ser deixada de lado, e podem ocorrer buscas de relações homossexuais. 
Sobre a aprovação social, é justamente ela que mantem muitas relações. É daí que nasceu a expressão "gays enrustidos", "gays no armário" etc... A aprovação social que os mantem sem ser "condenados socialmente" é mais satisfatória do que o enfrentamento social de assumir uma sexualidade muitas vezes rejeitada pela família e pelos amigos.
Isso fica bem nítido no filme "O segredo de Brokeback Mountain" onde os personagens principais descobrem-se atraídos um pelo outro e mantem as relações com suas parceiras.
Então, para as moças, ficam dois questionamentos: o relacionamento com um jovem com tendência homossexual deverá ser envolto de uma "batalha" constante contra essa tendência cada dia mais constante, vale a pena para você bancar essa relação, ou é melhor canalizar seus desejos em uma relação com um jovem heterossexual?

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