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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Não Fique Conformado com a Derrota



Muitas vezes, e de maneira inesperada, tudo parece ir por água a baixo, quando pensamos que estamos no topo, de modo que, parece tudo ir bem acontece uma oscilação nas situações cotidianas e do nada: Buft! Caímos.
O grande problema não é cair, é não saber levantar, e todas as vezes que caímos ficamos machucados.
E quando caímos e não levantamos, tendemos a julgar que somos incapazes ou que a vida é injusta conosco, entramos na “Síndrome Gabriela”, (... Eu nasci assim, eu cresci assim, continuo assim, vou morrer assim, Gabriela...).
Isso é terrível para o crescimento pessoal.
É comum ouvir relatos do que seria o “fundo do poço”, nome dado a quando tudo parece não ir como o planejado.
Quando estamos com predominação pessimista, o nosso afeto e emoções se voltam para situações e pensamentos destrutivos.
Imagine uma pessoa que recebeu um cheque sem fundo, esse sujeito enquadra o cheque e pendura na sala de sua casa e toda vez que passa por ela acaba revivendo a derrota que a vida lhe deu.
Situações destrutivas devem nos motivar a sair da zona de conforto para que possamos nos movimentar e sair do chamado fundo do poço.
O sujeito que lhe deu o cheque seria um “agressor”, e quando você enquadra o cheque você faz com que o sujeito continue te agredindo. Não permita que o seu agressor continue te agredindo com a força da tua própria mão. E mais importante ainda, não permita que a agressão que você recebeu te agrida a vida inteira, pois você acabará se tornando uma pessoa amarga e rancorosa, diversas pesquisas mostram que quando julgamos estar insatisfeitos com a vida tendemos a generalizar e nos tornar negativistas. Não existe coisa pior do que se relacionar com pessoas que só veem o lado ruim da situação. Para que sua derrota não seja perpétua deixe ela de lado e comece a planejar como melhorar, pois ai estará o seu diferencial em relação aos demais.

Então, vivencie o planejamento de nova ação que deve ter embasamento na reflexão, planejamento e reflexão devem caminhar juntos para que em sua derrota você possa se levantar e tornar a situação um ponto importante do recomeço de uma conquista rica em aprendizagem graças aos obstáculos pelos caminhos.

sábado, 12 de outubro de 2013

Dormir de Modo Irrefreável- Narcolepsia (G47.4)



Os transtornos com inicial (G) são relacionados ao sistema nervoso (G00-G99).
Pessoas que estão dirigindo tranquilamente, ou durante uma conversa ou reunião, e derrepente entram em um estado de sono profundo. Atividades calmas aumentam a sonolência como, por exemplo, assistir palestras ou televisão, ler. E de maneira incontrolável e irresistível se perde o controle e o sono profundo domina. E depois de 10 a 20 minutos sem interrupções se acorda normalmente. Algumas pessoas até preferem dormir para evitar a perda do controle. Essa é a única maneira para evitar a perda do controle. Essa é a única maneira que tentam controlar. Mas depois de algumas horas, mas uma vez o episódio súbito de sono vem a tona. Isso faz com que seu estado de alerta fique constante em oposição ao estado de sonolência.
Pesquisas mostram que 70% dos sujeitos com Narcolepsia tem Cataplexia que tem como característica a perda do tônus muscular, ou seja, características com “queda” da mandíbula, fechamento das pálpebras, perda do controle dos movimentos da cabeça e braços, quem observa um sujeito assim não consegue observar essas sutilezas da cataplexia, pode ocorrer também a perda do controle dos objetos das mãos do sujeito que as segura, a força dos joelhos.
Já os músculos respiratórios e oculares não são afetados.
As fraquezas musculares duram segundos ou até 30 minutos. Após acontecer a cataplexia as funções enfraquecidas são revigoradas normalmente.
É comum a cataplexia seguida da Narcolepsia ser antecedida por uma forte exposição a estímulos emocionais como raiva, surpresa ou riso.
Sabe-se que a privação do sono aumenta a intensidade de Narcolepsia.
Podem ocorrer, para as pessoas com Narcolepsia, alucinações hipnóticas ou hipnopômpicas. Exemplos disso podem ser objetos que aparecem pelas paredes, objetos que se movem em quadro,  podem ser auditivas como ouvir passos em casa, ou ainda como Narcolepsia, ocorrem de 20 a 40% dos casos. Porém 10 a 15% da população geral também apresentam.
O diagnóstico de Narcolepsia deve ser diferenciado de outros transtornos de sono e de variações normais do sono, já que estes tem suas particularidades. É comum se fazer um teste de Latência Múltipla do Sono (TLMS). É importante destacar o diagnóstico de Narcolepsia é necessário que se tenha ataques de sono diariamente por um período de 3 meses.

O sofrimento psíquico de uma pessoa com transtorno, independentemente de qual seja, deve ser considerado. Na Narcolepsia podem ocorrer situações constrangedoras para o sujeito, ajuda psicológica sempre contribui para a evolução de qualquer patologia.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Desejo Irresistível de Morte- Tanatofilia



É comum atualmente se encontrar em diversos graus um desejo mascarado, ou manifesto pela morte em sujeitos neuróticos, perversos ou psicóticos. Como também, em pacientes afetados pelo câncer, pelo Lúpus Eritematoso ou outras enfermidades incuráveis ou degenerativas.

Freud (1920) em seu trabalho “Além do princípio do prazer”, afirma que os pensamentos bons, com predomínio erótico são expressões da pulsão de vida, enquanto os pensamentos agressivos e destrutivos seriam polarizações da pulsão de morte.

Na tanatofilia, a violência auto agressiva aparece em condutas como o suicídio, em sua modalidade aguda, isto é, a auto eliminação instantânea da vida, ou crônica, por meio de mutilação ou acidentes que tem como resultado, a perda da vida, ou de uma parte do corpo ou ainda mutilação dele.

No suicídio esta conduta auto eliminatória (de fuga) exerce uma atração irresistível com idealização extrema e assim incondicional.

Para M. Klein, uma tentativa inconsciente de suicídio pode significar para o Ego “destruir os pais maus internos”.

Na tanatofilia se exterioriza em suas modalidades extremas- suicídio, homicídio. Todo crime emana de uma personalidade narcísica, ou seja, voltada para si própria, dominada por intensos mecanismos projetivos.
Segundo M. Klein o alvo primordial na Tanatofilia humana é a organização genital. A tanatofilia- atração compulsiva pela morte- Encontra sua inscrição na ordem dos simbolismos e do pensamento degenerativo. A energia das tendências autodestrutivas se produz tanto nas enfermidades orgânicas como nas psíquicas.

O Ego se vê obrigado a dirigir o impulso agressivo contra a própria organização genital.
Entende-se organização genital a capacidade de procriar e de amar, a capacidade de proporcionar ao sujeito, seu mais intenso prazer vital, o orgasmo, por meio da união genital com o objeto, constitui a auto- identidade sexual.

Encontra-se também a cultura do culto a morte em religiões e tribos urbanas, como é o caso da cultura gótica, nela o desejo pela morte se encontra em um nível saudável onde a energia gerada neste desejo é canalizada para situações construtivas como a arquitetura, os poemas e estilo, quando não agride o corpo, que através de sua característica introspectiva não causa diretamente desejo agudo ou crônico, embora o desejo permaneça.


Um sujeito com tendência aguda ou crônica a tanatofilia, demonstra vários sinais que marcarão o “clímax” da doença, como a auto aniquilação, esses sinais devem ser entendidos como pedido inconsciente de ajuda, e quando ninguém ouve pedido o sujeito pode se auto aniquilar, como pode-se observar nos relatos do livro Testemunhas de um adeus, composto por recados de pessoas que sofriam de Tanatofilia aguda e crônica chegando ao suicídio póstumo.

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