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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O Brilho da Lua

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Vejo corujas e falcões
Neste abismo
Estou na ponta, e vejo sombras
E vejo tudo que fiz
Uma vida de vale de lágrimas
Um espírito que sofre por amar
Me deparo com mim mesmo
Não sei se quero aceitar como estou
Não quero pensar nas conseqüências
Nem quero pensar no tempo
Não tenho opção de escolher

A felicidade se vai
  
A navalha
Rasga a carne
E sangra
Um fluxo intenso
Canto de alegria
É essa ilusão
Que quero ter hoje
Agora estou em paz

Uma gota cai no chão
Eu não sinto dor
Estou indiferente
Nem percebo a intensidade
Só vejo o brilho da lua
Um brilho intenso e profundo
Que transpassa minha alma
Caio de joelhos,
A navalha escorrega
Entre os meus dedos

Onde estou?
Ninguém me achará
Estou livre e em paz
Depois de ver a minha história
Cheguei a uma conclusão
Que o meu sentimento ninguém entenderá
E eu nem sei se quero que alguém entenda
Termino um dilema que nunca entenderei
Chego ao fim

Só quero que um dia
Alguém veja estes versos
E não queira entender
E nem analisar
Que vida foi esta
E o que aconteceu
Está consumado e é o fim.

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