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terça-feira, 17 de abril de 2012

Angústia

Angústia Mortal
Em uma profunda angustia
Contemplo sua face vermelha
E vivo me perguntando
Porque não sinto
Se eu sei que quero sentir
Eu quero compreender
Mas estou cego agora
E ficando sem força para me mover
Estou abandonado como ele
E agora o que me resta
Senão acreditar que o dia vai amanhecer na minha alma
É minha única ilusão hoje.

Porque o tempo está parando?
Porque estou perdendo os sentidos?
Não percebo
Estou morrendo?
Desejo estar com você,
Mas será a hora exata?
Espero que sim mas não sei
se quero isso agora ao certo
Agora minha alma Arde
Já começa a amanhecer
O Sol começa a brilhar
Onde está o brilho dele que não consigo ver?
Só vejo uma face sangrando um corpo mutilado
È assim, é isso agora percebo a semelhança dele com
A minha alma, que está sangrando também,
Um cálice que transborda,
uma consolação esperada,
Ele teve um Anjo para curar sua febre
Que fez sua pele sangrar
E eu agora tenho ele para curar
Esta angustia pois minha Alma Arde
Se ele suportou tamanha dor
Sei que conseguirei
Desejo sentir em meu corpo
È melhor do que em minha Alma
Pois não estou agüentando
Os segundos passarem devagar
Parecem que brincam com algo tão sério,
Ele está chegando
Eu sinto sua presença
Finalmente chegando
Virá me consolar,
Só ele pode fazer isso.
Pois minha Alma
 arde com a mesma Angústia Brutal
que foi a angustia dele,
Angustia, Angustia Mortal
Angustia, Angustia, Angustia Mortal.

Um comentário:

  1. A angústia faz parte de nossas vidas, mas devemos nos encontrar e pensar que existe uma luz, um caminho a seguir...
    Com certeza dias melhores virão.
    ótimo poema!

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