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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

PEDOFILIA F64.4 (PARTE II)


Como a ciência explica o desejo sexual por crianças?

Qual é o perfil de quem abusa de menores?

Por que o erotismo infantil atrai tanta gente?

Como visto na parte I, a pedofilia ocorre em grande proporção no lar, o que dizer quando o pedófilo ganha as ruas?
Países como: Brasil, República Checa, Sri Lanka e Filipinas faturam milhões com o turismo sexual todos os anos.
Em Praga, capital da República Checa, uma vasta rede de bordeis masculinos e motéis serve de ponto de encontro para pedófilos do continente. Um dos bordéis mais famosos é o Pinóquio. (A ironia cruel desse nome ligado ao universo infantil só poderia ser obra da cidade natal do escritor Franz Kafka). Ali, durante 24 horas por dia, meninos matam o tempo entre um encontro e outro, perdendo dinheiro nas máquinas de fliperama. Pagos para serem sodomizados, os pequenos prostitutos faturam em dois encontros o equivalente ao salário mensal de um trabalhador de 8 horas diárias, como apurou Fabiano Golgo, jornalista brasileiro radicado em Praga.
Em países asiáticos, meninas de 8 anos tem sua virgindade leiloada em muquifos frequentados por pedófilos das mais variadas procedências, a maioria casados e com filhos.
No Brasil, desde 2000 a secretaria Nacional de Assitencia social, ligada ao ministério da Previdência, mantém o projeto Sentinela, inicialmente implantado no Norte e Nordeste, onde a existência da prostituição infantil, muitas vezes é pouco considerada pelas autoridades locais, que fazem vista grossa para o problema e preferem contar os cifrões do incremento do turismo sexual na receita da região.
Mas afinal quem é o Pedofilo?
Um pedófilo é uma pessoa de 16 anos, ou mais, que se sente atraída sexualmente por crianças e pré-adolescentes. Apresenta, muitas vezes, uma sexualidade pouco desenvolvida e teme a resistência de um parceiro em iguais condições. Sexualmente inibido o pedófilo escolhe como parceiro uma pessoa vulnerável. “Usar uma criança é ter uma ilusão de potência” diz o psicanalista Joel Birman. Em cerca de 25% dos casos, o pedófilo de hoje é a criança molestada de ontem. Em uma leitura analítico-comportamental, podemos observar que a pedofilia não se resume apenas no desejo de forma central, esse desejo é externalizado, assim a pedofilia é um ato de se comportar, é um ato de ir em busca e de se saciar de um desejo que, muitas vezes, o sujeito não controla. Essa privação básica sexual é direcionada a vítima. Muitas vezes é gerado no pedófilo um sentimento de arrependimento pelo que faz, a pedofilia tem tratamento, e esse tratamento visa o controle de seus comportamentos e redirecionamento de sua privação sexual.
Na próxima postagem e última postagem da série, será traçado o impacto da pedofilia e erotismo infantil na sociedade.


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