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quinta-feira, 27 de junho de 2013

E quando não somos correspondidos pela pessoa que amamos?

 
Ao Final um vídeo emocionante para você.

Nos dias atuais está crescendo o número de famílias reconstituídas, ou seja, o número de famílias constituídas a partir de recasamentos vem aumentando. Nem sempre quando se ama uma pessoa, se tem o mesmo retorno da outra parte.
Que fazer?
É importante destacar alguns pontos fundamentais nestes processos. As vezes, quando se ama, deve-se entender que é melhor para a outra pessoa não estar no relacionamento, pois somente seria gerado sofrimento desnecessário para a pessoa que ama. Quem não ama, poderá permanecer no relacionamento sendo gerado um sentimento de dó e não de reciprocidade.
Um ponto deve estar muito claro. Antes de amar outra pessoa é necessário primeiramente se amar e se conhecer. Não é possível amar outra pessoa quando não se ama antes. Assim, não fale mais que o outro é a metade da laranja, ou coisas similares, como por exemplo, eu não vivo sem você.
Essas contingências são aversivas para a auto-motivação. Quando você assume ser apenas a metade, como consequência você diz que não está completo(a), e isso é uma inverdade. Isso de modo algum é valorizar o outro, mas de maneira oposta é desvalorizar a si próprio. O outro deve entrar para somar, não para ser apoio fundamental.  Vou explicar melhor esse apoio que relato:
Imagine uma empresa onde a margem de lucro se dá em 80% com um funcionário X. Sendo assim, a empresa produz sem o funcionário apenas 30%. Certo dia esse funcionário recebe uma proposta trabalhista melhor, e decide se desligar da empresa. Certamente a empresa entrará em desequilíbrio financeiro, pois não percebeu que esse funcionário era excencial e único responsável pelos resultados. Desse modo, a empresa entrará em crise, já que não possui mais a produção de 80% do antigo funcionário.
Da mesma forma que essa empresa depositou a maior parte de sua produção no funcionário, quando se coloca o outro como essencial na vida e o outro te decepciona, como consequência, é gerado o sofrimento.
Amar é estar pronto a sofrer.
Se o outro não corresponde a seu amor, é necessário causar uma quebra nesta situação, o diálogo sempre ajuda.
Estou relatando sobre a situação da outra parte não amar, que é diferente de quando se tem um relacionamento desgastado. Se for esse o caso, existem diversos métodos que podem contribuir para esses impasses, como a terapia de casal.
De qualquer forma busque seu bem estar, se você não for correspondido da mesma forma, busque se valorizar e respeitar os sentimentos do outro, seria a maior prova de amor que você poderia dar. Querer a felicidade e bem estar do outro mesmo que não seja com você.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Passagem De Ônibus a 3,20, a Gota D’Água Indignação do Povo


 

Todos estão podendo acompanhar a onda de protestos não apenas em São Paulo, mas em outros estados.

A grande questão que pode ser levantada abrange a uma síntese de análise dos comportamentos que podem ser observados. Até então o povo estava “dormindo”, no protesto levantam o grito de guerra:

“OH, O POVO ACORDOU, O POVO ACORDOU, O POVO ACORDOOU”.

 

É inaceitável para o povo consentir no valor abusivo que está a passagem em transportes públicos. Houve um tempo que o valor da passagem era de 1 real e 10 centavos. Lembro claramente disso quando eu era criança, o valor da passagem era o mesmo de maços de cigarro.

Em uma parte do Hino Nacional se encontra a frase:

 “VERÁS QUE UM FILHO TEU NÃO FOGE A LUTA”

 se torna a marca da persistência do povo que não desistirá facilmente. A cada protesto a quantidade de pessoas aumentam. Se todas as pessoas que não concordam com os valores abusivos forem às ruas lutarem contra o governo, todas as ruas de São Paulo e outros estados estariam lotadas. A onda de protesto esta cada vez mais organizada e a resistência do governo em reduzir a taxa do transporte público reforça o povo a se organizar cada vez mais.  O povo se levanta e grita:

“VEM PARA A RUA LUTAR CONTRA O GOVERNO”.

Por um lado o governo precisa entender que não adianta lutar contra o povo mas se unir para garantir seus direitos. Por outro o povo deve se organizar mesmo, porém sem violência pois com isso perderá a razão dando ela ao governo. Como prognóstico pode se perceber que a pressão ao governo de uma forma ou outra dará resultados, seja com a redução do valor da passagem ou pela aprendizagem em relação ao governo de que com o povo não se brinca.

O que deve ficar de aprendizagem disso é que devemos selecionar melhor quem colocamos nos poderes públicos.

 

 

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Vem ai o DSM V com Novas Classificações Para Antigos Transtornos

 
       A associação Americana de Psiquiatria aprovou uma revisão na classificação de algumas patologias mentais.
       O objetivo da iniciativa, segundo David Kupfer, presidente do grupo de trabalho, foi definir de forma mais exata as doenças mentais que tem um grande impacto na vida dos doentes, mas não ampliar o campo da psiquiatria.
       Os detalhes dos novos critérios foram divulgados na publicação do manual de diagnóstico Psiquiatrico (DSM agora na V edição), que ocorreu em maio de 2013.
       
A nova classificação reúne todas as variantes do Autismo em uma única categoria, chamada "distúrbios do espectro Autista", e exclui a Síndrome de Asperger como doença. A síndrome afeta crianças muito inteligentes mas com grandes dificuldades de interação social. Em uma citação Allen  Frances relata que:  “Quando nós  introduzimos no  DSM-IV a  síndrome  de  Asperger,   forma menos  severa  de  autismo,  nós  havíamos estimado que   isso  multiplicaria o  número de casos por três. De  fato,  eles  foram multiplicados por  quarenta,  principalmente porque  esse diagnóstico permite ter  acesso  a  serviços particulares  na escola  e fora  dela. Por  conseguinte,  ele  foi colocado  em crianças que não tinham todos  os critérios”.
       A dislexia também desaparece do manual, enquanto foram criadas novas categorias, como a irritabilidade frequente e forte nas crianças, agora considerada como doença mental.
        O "estresse pós-traumático" também foi incluído.
        O distúrbio que leva a comer compulsivamente agora também é reconhecido como uma patologia mental.
Apesar da vultosa soma de dinheiro empregado para a elaboração do DSM-V, cerca de 25 milhões de dólares, o Manual parece deixar muito a desejar sobre o plano científico.
        Uma das principais críticas é que a sua lógica está mais do que nunca profundamente dominada pelos interesses da indústria dos psicofármacos. O conflito de interesses intelectuais parece estar hoje escancarado, conforme foi denunciado, por exemplo, por ninguém nada menos do que Allen Frances. 57 associações de saúde mental propuseram um exame independente, o  que foi  ignorado pelos formuladores do  DSM-V.

       
Novas patologias aparecem, algumas bastante bizarras, como por exemplo, a “síndrome de risco psicótico”. 
        A propósito, Allen Frances tornou pública a seguinte observação, feita após uma conversa com um colega: “Esse médico estava muito excitado com a idéia de integrar ao DSM-V uma nova entidade, a ‘síndrome de risco psicótico’, visando a identificar precocemente transtornos psicóticos. O objetivo era nobre, ajudar os jovens a evitar o fardo de uma doença mental severa. Mas eu aprendi trabalhando nas três edições precedentes que o inferno está cheio de boas intenções. Eu não poderia permanecer em silêncio”. Essa patologia parece ter sido retirada da versão final.
Mas há outras patologias que parece que virão, como “transtornos cognitivos menores”. 
        O coletivo francês Stop DSM, prevê que a perda da memória fisiológica com a idade irá se tornar uma patologia em nome da prevenção da doença de Alzheimer.
Outro exemplo é a patologização do luto, com a ampliação dos “transtornos de depressão”.  Quer dizer, após duas semanas de luto, com a aparência deprimida do enlutado será possível diagnosticar episódios depressivos maiores e com isso a prescrição de antidepressivos.
        Finalmente, mais um exemplo: “transtorno de desregulação pertubadora do humor”.  O que  certamente  levará  a  que banais  cóleras  infantis sejam transformadas em  uma  patologia  mental.
 
       
No Brasil, o 18 de maio é um dia que representa para nós o Dia Nacional de Luta Antimanicomial, expressão nacional de luta contra todas as formas de violência, exclusão, mercantilização e medicalização do sofrimento e da vida cotidiana. Nós nos solidarizamos às dezenas de entidades que estão se manifestando neste momento frente à sede do Congresso da APA, em San Francisco, Los Angeles, EUA. Sendo assim podemos levantar um prognóstico observável que quando a nova edição do DSM-V chegar ao Brasil não será aceito com aplausos.
        É necessário entender que existe um risto primordial na patologização que é a ministração de medicamentos que observa-se que uma das intenções do novo manual é intervir antes que transtornos mais graves apareçam, seria realmente esse o caminho para o tratamento dos transtornos mentais?
        Algo a se pensar.

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