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domingo, 9 de março de 2014

ORIENTAÇÃO VOCACIONAL E PROFISSIONAL

       

        Todos conhecem Leonardo Da Vinci, o que poucos sabem é que ele não se contentava apenas com uma “escolha” profissional.

        Ele foi arquiteto, não satisfeito, resolveu ser engenheiro. Depois foi botânico. Como se não bastasse virou cientista. E se superou novamente para ser pintor.

        Com base nas escolhas profissionais de Da Vinci, não podemos dizer que ele não foi bem sucedido com elas. Contudo, verifica-se que quando estamos satisfeitos, tendemos a manter o processo estabelecido. Será que Leonardo Da Vinci era feliz em suas escolhas mesmo tendo sucesso nelas? E, sendo assim, por que teve tantas profissões?

        Para responder a estas questões, devemos saber que sucesso profissional é diferente de estar feliz com a escolha realizada. Somente podemos dizer que gostamos de uma profissão, quando conhecemos suas interfaces. A orientação vocacional, que é realizada com muita perfeição pelos profissionais da Psicologia, possibilita ao orientando, conhecer mais sobre suas escolhas e faz com que entenda os objetivos estabelecidos a curto, médio e longo prazo. Os Psicólogos possuem instrumentos, jogos e testes que possibilitam a nitidez das escolhas profissionais e reorientação de carreira. Destaca-se assim o “jogo das profissões” criado e elaborado pela Doutora em Psicologia Sandra Bertelli, que é docente da Unisa (Universidade de Santo Amaro). Para que a escolha profissional seja integra, é necessário que o sujeito tenha em vista três pontos fundamentais chamados de “A fórmula do Sucesso”:

  • O que o mercado precisa.
  • O que se gosta de fazer.
  • O que garante retorno financeiro.

Sem que um destes pontos sejam contemplados, certamente a escolha virá a ser frustrada.


        Com base no que foi dito até aqui, é importante perceber que a escolha profissional deve ser realizada não apenas para seguir a profissão que os pais ou avós tiveram, mas o que realmente o sujeito tem melhor aptidão e vontade, assim sentirá prazer no que faz. Um ponto importante a ser destacado é que a escolha não deve ser feita, como muitos hoje em dia fazem, ou seja, apenas porque na área se obtém retorno financeiro. Saiba que um sujeito que não tem habilidade por certa profissão, certamente será superado por outros que tem, e sendo assim, também haverá frustração.
        Por isso seja livre para a escolher a profissão mais adequada, mas tenha em vista se as consequências serão positivas também para a sua motivação e auto-estima.

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