Vejo
corujas e falcões
Neste
abismo
Estou
na ponta, e vejo sombras
E
vejo tudo que fiz
Uma
vida de vale de lágrimas
Um espírito
que sofre por amar
Me
deparo com mim mesmo
Não
sei se quero aceitar como estou
Não
quero pensar nas conseqüências
Nem
quero pensar no tempo
Não
tenho opção de escolher
A
felicidade se vai
A
navalha
Rasga
a carne
E
sangra
Um
fluxo intenso
Canto
de alegria
É
essa ilusão
Que
quero ter hoje
Agora
estou em paz
Uma
gota cai no chão
Eu
não sinto dor
Estou
indiferente
Nem
percebo a intensidade
Só
vejo o brilho da lua
Um
brilho intenso e profundo
Que
transpassa minha alma
Caio
de joelhos,
A
navalha escorrega
Entre
os meus dedos
Onde
estou?
Ninguém
me achará
Estou
livre e em paz
Depois
de ver a minha história
Cheguei
a uma conclusão
Que
o meu sentimento ninguém entenderá
E eu
nem sei se quero que alguém entenda
Termino
um dilema que nunca entenderei
Chego
ao fim
Só
quero que um dia
Alguém
veja estes versos
E
não queira entender
E
nem analisar
Que
vida foi esta
E o
que aconteceu
Está
consumado e é o fim.
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