A análise experimental do comportamento é uma belíssima área da psicologia que ajuda a psicólogos do mundo inteiro a trabalhar de forma efetiva em diversas áreas de atuação do psicólogo, como por exemplo: Na clínica, nas organizações, nas escolas, nos hospitais, nos esportes, na educação especial, no tratamento do autismo, na área social em comunidades, no tratamento das mais diversas psicopatologias, nos laboratórios de pesquisa psicológica (com humanos e animais), na psicofarmacologia, na psicologia jurídica, na terapia de casais, no tratamento da dependência química, entre várias outras.
Neste blog busco escrever de uma forma mais simples, porém longe do senso comum, os assuntos referentes a Psicologia comportamental.
A psicologia comportamental possui muitos termos que devem ser analisados de forma mais simples, pois para quem já está habituado aos termos não encontram problemas em entendelos, porém quem nunca ouviu falar certos termos podem se confundir e é essa a minha preocupação. Por exemplo, razão na psicologia experimental não tem nada a ver com ter razão sobre alguma coisa, refere-se a um tipo de controle de comportamento, reforço positivo e reforço negativo, não são nem bom nem ruim, é comum pensarmos que negativo é ruim e que positivo é bom, na psicologia comportamental reforço positivo acontece quando se acrescenta algo e negativo quando se retira algo, assim como punição positiva e negativa.
Muitos estudantes deixam de gostar da psicologia experimental por considerar os termos muito difíceis de serem compreendidos, se eles forem explicados de forma mais didática se tornam mais simples, e é essa minha intenção que todos possam ter uma visão global do comportamento em uma linguagem acessível.
A Análise experimental do comportamento continua nos dias atuais a desenvolver o ser humano a entender o que controla seus comportamentos e também com uma grande contribuição da psicologia que foi levada ao status de ciência graças aos estudos desta grande área da psicologia, existem muitas criticas a psicologia comportamental que dizem que ela é mecânica ou ainda que é superficial por não analisar questões afetivas do sujeito, penso que os que defendem estas teses não compreendem a psicologia experimental e tem um conhecimento mínimo do que realmente é ser mecânico.
Falam isso por não compreender que independentemente de suas escolhas estarão escravos das conseqüências, é de conhecimento da física que toda ação tem uma reação, também na psicologia comportamental e análise do comportamento verificamos em parte isso, pois se estivermos em um ambiente iluminado intensamente pelo sol a nossa pupila irá se contrair, não temos controle sobre isso, é automático, em termos mais exatos isso é comportamento reflexo ou como dizem os críticos “mecânico”.
Agora comportamentos operantes, ou seja, que depende de nossa escolha nós analisamos em questão de probabilidade, podemos optar em executar o comportamento ou não, se estamos em uma balada e todos estão dançando isso aumenta a probabilidade de também dançarmos, porém podemos também não dançar, agora no meio de uma cerimônia de casamento a probabilidade de dançarmos é muito inferior que em uma balada, isso não é mecânico, o ser humano não é mecânico, pois não é máquina e nem controlado com controle remoto, de modo contrário ele é livre para fazer escolhas, das escolhas surgem às conseqüências, é isso que estudamos.
A afetividade não é a base da psicologia comportamental, pois estudamos o sujeito e o ambiente que o controla, se uma pessoa trabalha 30 dias para receber o salário, quando ela falta é descontado então a probabilidade de que ela falte se torna uma privação de receber o salário exato. Se você passa por uma banca que vende bolo de chocolate derretido com côco ralado em cima você pode ficar com vontade de comer, talvez pelo cheiro ou a aparência dele, porém se você já tiver comido um bolo inteiro antes e passe pela mesma banca você pode ter vontade de vomitar, pois você já está saciada de comer bolo, perceba que o estímulo “bolo de chocolate” é o mesmo, porém os comportamentos podem variar dependendo da privação e saciação.
Então independentemente dos seus sentimentos se seu ambiente propiciar certos comportamentos eles vão se alterar pela sua memória afetiva ou aprendizagem que foi estabelecida, se você está muito feliz e derrepente vê uma foto de uma pessoa que já não está mais próxima de você, você pode ficar triste imediatamente. O ambiente e seus estímulos modificam os comportamentos mesmo que sejam afetivos.
O ambiente sempre é uma peça fundamental sim, mas a cognição também tem uma função primordial. E ao analisarmos inúmeras situações do dia a dia constatamos isso, gostei muito dos exeplos, deixou de forma clara para o leitor o que era falado...
ResponderExcluirBlz cara? mayckplus@hotmail.com
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