Os estudos explicam como o medo funciona e ressaltam sua importância histórica para a espécie humana e apresentam os meios para controlá-lo (Parte I)
Saiba o que fazer para que ele jogue a seu favor (Parte II)
Descubra quais são os 100 tipos de fobias mais comuns (Parte III)
Descubra quais são os 100 tipos de fobias mais comuns (Parte III)
A imagem acima é a mais conhecida imagem retratada sobre "MEDO", figurada até mesmo em emoticons do WhatsApp e compartilhada como forma de espanto, frente a um estímulo antecedente. O quadro "O Grito" é uma obra do pintor norueguês Edvard Munch, e simboliza o sentimento de angústia do ser humano.

A civilização, é um dos frutos do medo que temos da desordem; as cidades nasceram do pavor da natureza; e a ciência é a filha do terror pelo desconhecido.
Damásio, um dos mais importantes neurocientistas do mundo, da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, destaca que o medo é um sentimento extremamente necessário. Autor do best-seller "O erro de Descartes", define o medo como uma emoção fabricada pelo cérebro que provoca mudança no corpo todo, deixando-nos mais alertas, fortes, cuidadosos e prontos para lutar ou fugir.

O medo é um instinto natural dos organismos, até a primitiva lesma do mar, quando tocada, se contrai, acelerando seu coração, e libera tinta para confundir os inimigos, como descreve Cesár Ades, estudioso do comportamento animal da Universidade de São Paulo.
Os seres mais complexos possuem a amígdala, que tem como função identificar o perigo, e avisar o corpo de que é hora de ter medo. Todos os mamíferos, aves e répteis possuem amígdala, daí vemos sua importância para a sobrevivência das espécies.

As amígdalas não são tão sofisticadas quanto o córtex, não existe contingências complexas sob elas. E é por isso que os medos não precisam ser racionais.
Nos assustamos no cinema e no parque de diversões, mesmo sabendo que estamos seguros e não corremos riscos. As amígdalas dão alarme, mesmo com a afirmação do córtex que está tudo bem.
A Análise Experimental do Comportamento, nos ensina que é possível aprender novos medos, mas já nascemos com alguns medos gravados, como o de cobras. Gravados nos nossos genes pela evolução, ao longo dos milênios.

Para se ter uma ideia da sensação da Síndome de Pânico, é mais ou menos a mesma do começo da descida de uma montanha russa, só que por 20 minutos seguidos, como afirma Mariangela Savoya, especialista no assunto.
O estresse pós-traumático é um erro de processamento das amígdalas, que gravam mais informações do que o necessário.
Nas próximas postagens será tratado sobre: como fazer o medo "jogar a nosso favor" e sobre o "medo patológico", além, claro da Análise do Comportamento e Análise Experimental do Comportamento trabalhando com essa resposta do organismo, que é o MEDO.
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