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sábado, 23 de junho de 2012

Memória Afetiva


               Deixe cair suas máscaras pois só assim você conhecerá o outro e o encontrará de verdade. Só assim você perceberá como o outro é sem caricaturas.
               Nós só podemos nos amar de verdade se nos conhecermos, e para que possamos nos conhecer é necessário deixar as máscaras caírem.
Existem várias situações que nos jogam para baixo, e todas essas situações tem a ver com a afetividade.
               E o afeto é despertado com uma palavra, uma musica, uma fotografia, e quando falamos de afeto estamos falando de tudo que é próprio do humano, de sentir, raiva, alegria por exemplo, o afeto puxa nós para fora através da memória afetiva, pois é a partir dela que nos movemos,
 é a partir dela que rejeitamos uma pessoa que nós nunca vimos na vida, e porque rejeitamos uma pessoa que nunca vimos? 
               Ela deve ter alguma coisa de você mesmo que você não gosta em você, ou ela deve ter alguma coisa do teu pai que você não gosta nele, ou ela deve ter alguma coisa do teu irmão que você não gosta, ou ela deve ter alguma coisa da tua mãe que lhe recorda, mas sobretudo a memória afetiva tem o poder de nos mostrar a nós mesmos no outro. 
               Você olha para o outro e vê você.
               São os cordões interiores nos ligando, são os cordões interiores nos costurando.
               Aqui fica explicado a empatia e a antipatia, o que sobra do encontro com o outro.
               É por isso que nós sofremos muito com nossos afetos, porque nós não sabemos administralos, nós não temos consciência muitas vezes de saber como eles se dão dentro de nós, nós não temos o cuidado de fazer uma higiene mental todos os dias ou o que podemos chamar de digestão emocional, quando comemos uma coisa que nos faz mal temos uma indigestão, do encontro também nasce a indigestão emocional, que é aquele momento que ficamos invadidos pelo que o outro provocou em nós. E nesse momento temos três possibilidades, se o que o outro provocou em nós for bom curtir a satisfação provocada pelo sentimento, e se o que o outro provocou em nós for destrutivo devemos jogar esse sentimento no lixo, ou você se tornar um escravo daquele sentimento que vai ficar dentro de você.
               Então se liberte dos sentimentos ruins que estão dentro de você tendo como primeiro passo reconhecer que eles estão dentro de você pois isso já é 80% do caminho andado para a resolução da libertação destes sentimentos, o segundo passo é se propor a retirá-los pois não adianta nada saber que precisa transformar o sentimento em positivo sem este propósito de querer mudar, o terceiro passo é descarregado em coisas construtivas como correr, andar de bicicleta ou a pé, fazer musculação, ou focar em fortalecer as características no trabalho, faça coleta dos sentimentos negativos e junte toda a energia gerada por eles nestas ou outras coisas construtivas pois só assim você vai estar relaxado e desestressado, então administre melhor a sua memória afetiva para que ela não fique poluída por sentimentos destrutivos mais sim de construtivos.   E caso o sentimento já estiver muito enraizado você pode optar por fazer acompanhamento com um psicólogo que irá cuidar para que você volte a tomar as rédeas da sua vida e não viver acorrentado pelo sentimento reprimido.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Você gosta mais de Cães ou Gatos?


Muitos pesquisadores estudam sobre a identificação das pessoas com os animais.         
 Recentemente pesquisadores da Universidade do Texas e Austin desenvolveram uma pesquisa on-line onde foi analisado traços de personalidade como comprometimento, extroversão, abertura para novas experiências, tolerância social, estabilidade emocional ( também chamada neuroticismo), entre outras.
            Foram analisados mais de 4500 voluntários. Foi levantada a hipótese de que a identificação com o gato e com o cão acontece porque as características do cão e gato se encontram em quem se identifica com eles.
            Muitos vêem o cão como extremamente fiel e motivado e o gato como egocentrado, amante da liberdade.
            E esta pesquisa foi reveladora tendo os dados confirmados, e surpreendentemente as pessoas que se identificam com cães são mais motivadas e os que se identificam com gatos são mais egocêntricos de modo que a pesquisa foi confirmada pelos dados levantados.
  É importante observar que a relação de características dos animais com os donos se mosntra cientificamente uma verdade, porém é necessário mais estudos sobre o tema identificando perfis de pessoas que se identificam com aves, répteis ou outros animais como cavalo, peixe, coelho ou roedores.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Como eliminar a Birra de meu filho?

 

     Vexame no shopping, filho dando tapas nos pais, choro por qualquer motivo, pais com a paciência esgotada, ataques descontrolados dos filhos, vergonha dos olhares alheios? Atire a primeira pedra quem nunca passou por isso com filhos maiores de 1 ano...Sabe quando a menor contrariedade vira uma catástrofe de proporções gigantescas (ainda mais na frente dos outros!)? Calma, você não é uma mãe horrível que está esgotada, nem a única que passa por isso! Então vamos discutir um pouco sobre esta questão da BIRRA e refletir os melhores caminhos para acabar com ela.
     No estudo dos comportamentos reflexos, percebemos que quando se muda o ambiente se modifica os comportamentos.       
     Dependendo do ambiente os comportamentos podem ser reforçados ou extintos, imagine um velório qualquer, o comportamento presente é o de chorar, o que torna o comportamento de rir improvável, não que em algum momento ninguém possa rir, mas o ambiente não reforça este comportamento, de modo que, em pouco tempo se extinguirá. Ou seja, o ambiente controlou o comportamento de rir. 
     Agora imagine um circo, o comportamento que é reforçado é o de rir, de modo que, o comportamento de chorar fica improvável, da mesma maneira que em um velório o comportamento de rir fica improvável.

     Tudo isso é uma questão de aprendizagem, levando uma criança para o contexto do velório devido a falta de maturidade suficiente para entender sobre a morte, pode ocorrer que a criança execute comportamentos como brincar, correr, pular, etc. Estes comportamentos são esperados, pois são comuns para as crianças, porém os pais normalmente não reforçam estes comportamentos no velório fazendo que as crianças aprendam que existem lugares corretos para brincar e que um velório não é um lugar apropriado para isso. Outra questão muito importante para a análise do comportamento é que se o comportamento não é reforçado ele tem uma tendência à extinção.
     Os pais de Albert (nome fictício) levam ele ao mercado e ele fica com vontade de comer salgadinho, os pais não compram, de modo que Albert começa a fazer birra, aqui fica a questão, como extinguir o comportamento de birra de Albert?
     Já se sabe que é não reforçando a birra, mas de que maneira?
     Os pais de Albert têm duas opções nesse momento, a primeira é reforçar a birra, como? Comprando o salgadinho, a birra é reforçada, pois Albert está aprendendo que quando quiser uma coisa basta fazer birra que será dado.
     É importante destacar que Albert está aprendendo a fazer birra, porém não tem percepção disso. Agora para eliminar a birra, os pais de Albert devem parar de dar atenção a birra dele, deixam ele espernear até cansar, então, quando o ataque de fúria dele já se instalou, deixam que ele jogue toda sua energia fora, até que canse! Só depois disso Albert conseguirá abrir os olhos, respirar e ouvir o que seus pais tem a dizer a ele! Mesmo assim, a atitude firme (e amorosa) pode suscitar em Albert raiva, a ponto de ele não perceber a diferença entre um tapa e uma brincadeira. As crianças precisam entender a conseqüência de seus atos ruins de forma amorosa, e aprender que não são os donos do mundo e mais, que devem se importar com os outros também, isso é básico para que se sintam incluídos de forma feliz na sociedade!
     Não reforçar a birra não tem nada a ver com punir, de modo que, basta deixar a birra acabar por si só, e assim a birra cessará. Quando se pune, ou seja, se os pais de Albert baterem nele, não eliminará a birra, pois Albert apenas aprenderá que com os pais não pode fazer birra mas se ele for ao mercado com a avó a birra voltará, ele aprenderá que com os pais não podem fazer birra, mas o comportamento não estará eliminado.
     A punição não elimina os comportamentos apenas diminui temporariamente as repetições. É por isso que pessoas ficam presas uma, duas, três vezes e não mudam, pois a punição de serem privados de liberdade, apenas diminui temporariamente novos comportamentos. 
Então se lembre das seguintes frases: 
  • Quando se muda o ambiente se modifica o comportamento.
  • Quando o comportamento não é reforçado ele tende a se extinguir.
  • A punição não elimina o comportamento, apenas diminui a probabilidade de novas ocorrências, o que elimina o comportamento é a extinção comportamental.

     Segundo Stimpson e Parker, do excelente livro Criando Filhos Felizes, há como evitar esses confrontos:

1. Deixe seu filho gastar sua energia física, brincando ao ar livre, correndo!

2. Evite cercar seu filho com "nãos" desnecessários, deixe que ele exercite sua autonomia (com segurança dos seus cuidados)

3. Distraia seu filho com coisas que ele gosta, deixe que participe do que você está fazendo;

4.Se uma encrenca começa a se armar, descubra logo o motivo dela enquanto a situação ainda está calma, para poder conversar com a criança;

5. Se isso não der certo, distaria-o com algo que você (certamente) vai estar carregando "na manga", como um brinquedinho ou um bloquinho e lápis de cor;

6. Regras e recados devem ser claros: ao invés de:"Que bagunça!", diga:"Quero ver quem consegue guardar isso mais rápido!" e você está junto dele!

7. Ensine seu filho a pedir, ao invés de exigir. Aquelas velhas palavrinhas podem ser ensinadas desde cedo, por favor e obrigada você ensina falando também!

8. Evite situações difíceis: se não quer comprar brinquedos, não passe em frente a loja desses com seu filho!

9. Cuide de você, descanse, peça ajuda: lidar com isso não é nada fácil, ainda mais quando se está esgotada!


Se não deu para evitar, o livro ainda ensina os seguintes passos:


1.Nossos filhos estão sentindo coisas e aprendendo a lidar com elas, se quem deveria ensinar o que fazer começar a gritar, é isso que ele aprenderá!

2. Em meio a berros, seu filho não escutará nada. Espere que ele pare de gritar (respire fundo muitas vezes!) e fale calmamente que ele é inteligente e pode se comportar de outra forma! (Fácil? Nananão! Exercício diário!)

3. Não ceda a exigências irracionais! Ceder significa: continue agindo assim, que você consegue o que quer!

4. Leve seu filho para um local calmo para que a platéia não perturbe ainda mais a você e a ele!

5. Reconheça e ACEITE os sentimentos de seus filhos, dessa forma estará demonstrando que não reprova as emoções dele, e sim o modo como está expressando!

6. Demonstre seus sentimentos com honestidade: se fingir estar calma e fervendo por dentro, eles perceberão! Diga a eles, com voz baixa, que está muito zangada e que não gosta disso. Tenha certeza que eles entendem muito mais isso do que uma mensagem conflitante;

7. Ignorar? Você saberá quando deve agir! Diga a ele que sabe que ele deve estar passando por um momento difícil, que você o ama e que essa não é uma forma bacana de agir, e depois não olhe mais até que ele se acalme!

8. Perceba se seu filho gosta de ser tocado ou não e o abrace se isso o fizer acalmar!

9. Quando tudo terminar, converse com ele, explicando o que ele sentiu e como deveria ser: "Você está zangado porque não pode correr agora, gritar não vai te ajudar a fazer o que quer, além de deixar a mamãe muito brava! Da próxima vez, tente dizer o que quer e vamos conversar!" Simples? Não! Vamos ter de repetir MUITAS vezes essa conversa! Se não for assim, ele não aprenderá que tem outra forma de agir.

10. Vale a máxima: "Não bato em você e você não bate em mim (ou em qualquer outra pessoa). Mas lembrem-se que as crianças tem heróis que batem, e que conseguir um brinquedo batendo é muito fácil! Eles só precisam aprender que podem fazer de outro jeito!

Destacamos aqui, a importância da busca de ajuda, caso você perceba atitudes irregulares, não perca tempo em procurar um psicólogo, que saberá atuar perante os comportamentos apresentados pelo seu filho. 

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Psicologia Comportamental


Você já passou pela experiência de continuar apertando os botões do controle remoto mesmo sabendo que a bateria ou pilha está no fim? Já foi até o interruptor para acender a lâmpada mesmo sabendo que ela está queimada? Agora imagine que você compra pão somente em uma determinada padaria, por algum motivo a padaria muda para outro lugar, pode acontecer que você em algum dia se dirija para comprar pão no endereço antigo e derrepente se recorde que o endereço mudou. Estes comportamentos são reflexos de grandes estudiosos da psicologia comportamental que se perguntavam por que ocorrem e o que os controla, os exemplos acima são bem comuns de ocorrer com diversos sujeitos.            
Existem também comportamentos que são patológicos, Imagine uma pessoa que tem transtorno obsessivo compulsivo e sente a necessidade de voltar muitas vezes para verificar se a porta está trancada, ou que sinta a necessidade de lavar as mãos repetidamente várias vezes, ou ainda uma pessoa que não consegue controlar o comportamento de roer unhas, o ainda um sujeito autista que não consegue parar de se bater ou bater a cabeça na parede. Porque não temos controle de alguns comportamentos? Como melhorar nosso dia-a-dia tendo um controle saudável deles?

Os grandes teóricos da psicologia comportamental descobriram que os comportamentos podem ser reforçados ou extintos, quando alguém vai com freqüência a um determinado lugar a pessoa fica condicionada em razão fixa, ou seja, ela aprendeu que o lugar que ela vai como a padaria, estará lá da próxima vez. Para simplificar, imagine que existem vários caminhos para chegar a um lugar qualquer. Uns caminhos mais longos, e outros mais curtos; pense que você conhece apenas os caminhos mais longos, quando você descobre um dos caminhos mais curtos, muito provavelmente irá extinguir o comportamento de ir pelo caminho mais longo, pois você está sendo reforçado a chegar mais rápido com o caminho mais curto, porém algum dia pela pressa você comece a andar pelo caminho mais longo e depois se recorda do caminho mais curto, isso ocorre porque o comportamento de ir pelo caminho longo estar inserido e ter se tornado habitual.
Agora pense que você está sentado no meio de uma cerimônia importante, você não conhece a ordem da cerimônia, existem pessoas sentadas do seu lado, atrás e na sua frente, em algum momento da cerimônia todos se levantam você teria duas opções ou continuar sentado ou se levantar, o que você faria? Muito provavelmente iria efetuar o comportamento de levantar, sabe por quê? Porque quando se muda o ambiente se muda o comportamento, esta é uma regra geral para a psicologia comportamental.
Todas as descobertas da psicologia comportamental contribuem para que as pessoas possam se desenvolver melhor, a psicologia comportamental estuda a aprendizagem em todos os contextos, e posso dizer que serei um pesquisador da psicologia comportamental bem como futuro analista do comportamento.

domingo, 3 de junho de 2012

12 alimentos para o Cérebro




O que devemos comer para estimular a memória, tornar o pensamento mais ágil e evitar Parkinson e Alzheimer?

Existe uma frase interessante que todo mundo fala “Você é o que você come”. Esta frase que nasceu do senso comum agora ganha força e comprovação científica.


Nós comemos por vários motivos, para nutrir o corpo e aplacar a fome são apenas dois deles. Fatores secundários como satisfação e prazer também estão associados ao comportamento de comer.

Se antes buscávamos o colo de quem aplacava a fome, na vida adulta esse cuidado deve vir da própria iniciativa juntamente com a capacidade de optar pelos alimentos mais adequados e que forneçam mais energia para o cérebro e nos permita assimilar mais as informações, estimular a memória e a integridade mental.

Varias pesquisas enfatizam que existem alimentos que se optarmos por eles atrasaremos em vários anos o desenvolvimento de patologias neurodegenerativas como Parkinson e Alzheimer, então vale muito a pena incluir na alimentação diária alimentos comprovadamente ricos em flavonóides que são substâncias antioxidantes que preservam as células neuronais. São eles:

Mirtilo (ou blueberry que é uma frutinha de cor azul arroxeada e sabor marcante- doce com toque de acidez), frutas vermelhas, grãos de cereais, frutas cítricas, chocolate amargo, chás (branco e verde), vinho tinto, derivados de soja (tofú é um exemplo), café, verduras escuras (como espinafre), temperos frescos (salsinha, tomatinho, e cebola) e especiarias (orégano, salsa, pimenta etc.).

 Os flavonóides ajudam ainda a impedir os lapsos de memória como também o aprendizado, a compreensão verbal e habilidade numérica. Pesquisadores estudam durante décadas o potencial dos flavanóides para melhorar a imunidade, prevenir o câncer e reduzir os processos inflamatórios.

Em outra pesquisa publicada no Jornal of Clinical Nutricion relata que seis porções diárias de alimentos ricos em vitamina C podem diminuir em mais de 40% o risco de derrame.

Desde a Antiguidade houve preocupação de evitar ou intensificar o consumo de certos alimentos quando se usavam medicamentos; hoje se sabe que excesso ou falta de sódio podem interferir no tratamento do transtorno bipolar; já os queijos amarelos interagem mal com alguns antidepressivos.

Queijos como cheddar, o Ementhal, o Roquefor, o Provolone, A Mussarela e o Parmesão apresentam elevado teor de tiramina; ingeridos com certos medicamentos podem levar a morte.

Alguns flavonóides podem até contribuir para o crescimento de novas células no hipocampo.

Optar por um cardápio com esses produtos é um bom jeito de cuidar dos neurônios.

Seguindo as recomendações de alimentação saudável do Departamento de agricultura dos Estados Unidos que sugere a ingestão de duas xícaras de frutas e duas xícaras e meia de verduras diariamente, podemos ter certeza de estarmos ingerindo uma grande variedade de compostos promotores da saúde.




E daqui a alguns anos esse hábito poderá nos ajudar a lembrar onde deixamos a chave do carro.






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