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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

MODELAÇÃO- APRENDENDO COM GRANDES EXEMPLOS

      Você já parou para pensar sobre o motivo, de existirem pessoas, que são muito eficazes no que fazem?
        Existe alguma pessoa que você admira pelas suas características de personalidade?
        É comum para a criança, dizer: "quando crescer, quero ser igual a meu pai".
A Psicologa Comportamental estuda os tipos de aprendizagens pelos organismos, e um dos tipos de aprendizagem é chamado de modelação, onde, através de um modelo, o sujeito aprende e se desenvolve, seria pela aprendizagem por observação que, de maneira natural, os sujeitos se adaptam ao ambiente.
É através da aprendizagem por observação que as crianças aprendem a andar, através de modelos. No caso das "meninas lobo" Amala e Kamala que aprenderam comportamentos de lobos por observação, como pode-se observar no link, é nítido que elas não aprenderam a andar de forma ereta, por não terem modelos a serem observados. Assim, como os lobos, caminhavam de forma quadrupede.
Isso ocorre diferentemente quando a criança começa a desenvolver a fala, começa a emitir sons (balbuciar), e os mais próximos a alguma palavra é reforçado, (tipicamente os reforços são com atitudes carinhosas com a criança, e pelo comportamento verbal) o que faz com que o sujeito repita esse comportamento. Em psicologia comportamental chamamos o sujeito que reforça o comportamento, de sujeito arbitrário. Ele funciona como um "árbitro", ou seja, através dele os comportamentos são reforçados, punidos ou extintos.
        Modelação é diferente de modelagem, na modelação não existe sujeito arbitrário, o comportamento é adquirido apenas com o modelo; já na modelagem, o sujeito arbitrário reforça o comportamento que tende a se repetir ou priva de reforço para a extinção do comportamento.
        Sabendo disso, podemos destacar que podemos seguir os modelos de pessoas com habilidades específicas. Você pode assim, observar os comportamentos de seu líder, se quiser ter características similares a ele. Existe uma frase popular que elucida essa questão da modelação... 
        "Diga-me com quem andas que eu te direi quem és". 
        Na bíblia sagrada se encontram frases similares a essa, "Quem anda com os sábios será sábio; mas o companheiro dos tolos sofre aflição" (Provérbios:13,20).
Com isso, observa-se que é típico do senso comum esse conhecimento da modelação.
        Albert Bandura (1925) estudou as influências da aprendizagem por observação, desenvolvendo assim a "teoria da aprendizagem social", sendo a capacidade de reprodução de um comportamento observado. 
        Sem a observação, certos comportamentos não podem ser aprendidos. Bandura destaca que nós aprendemos exclusivamente pelos nossos mecanismos reflexos. Nas situações sociais aprendemos pela imitação, observação e reprodução do comportamento dos outros. 
        Isso esclarece porque não adianta uma pai ou uma mãe orientar os filhos a não fumarem se os mesmos fumam. Aprendemos com os exemplos e os exemplos valem mais que mil palavras. 
        Nesta perspectiva, percebemos que a frase "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço" além de ineficiente é uma falacia do sendo comum. 
        Conclui-se dizendo que a aprendizagem por observação não pode ser desconsiderada, e aprendemos através do ambiente. O condicionamento clássico, é, e foi muito estudado, e tem perfeita congruência com os estudos de Skinner, acerca do comportamento operante.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

COMO DEVO CRIAR UM TEMA PARA PROJETO DE PESQUISA?

    Em primeiro lugar é importante destacar que o objetivo de qualquer pesquisa deve ser a verificação, de forma científica, de uma hipótese. A hipótese é gerada através do questionamento de "paradigmas" até então relatados. O pesquisador deve ter a capacidade de ser curioso, ou seja, ser instigado a buscar respostas verídicas de forma a sair do senso comum.
        Em pesquisas se deve ter o olhar arbitrário, nunca se deve induzir os resultados, pois isso desvia do caminho da ciência e obviamente invalida os dados. Assim, a hipótese se torna útil.
        Existe várias formas de fazer pesquisas, como a de campo onde o pesquisador utiliza métodos como questionários, testes psicológicos quando psicólogos, entre outros materiais, como entrevistas, por exemplo. 
        Para se criar um tema de pesquisa, é necessário ter em vista algumas considerações, como por exemplo, se realmente é viável a realização. 
        Não adianta querer pesquisar sobre doença rara na Coréia do Sul, se não se tem contato com o País, caso seja de grande motivação o tema, é possível apenas se fazer uma pesquisa de Levantamento Bibliográfico, visto que, não é utilizado nenhum sujeito no estudo, seja humano ou animal, mas dados de outras pesquisa já realizadas.
        Outro exemplo: "Paulo" quer fazer uma pesquisa sobre o nível de ansiedade em astronautas. Um tema muito interessante para Paulo, que começa a desenvolvê-lo. Se Paulo não tiver contato com esses astronautas como vai coletar os dados? Isso tudo pode ser problema no método da pesquisa, onde Paulo descreverá as etapas da coleta de dados e como vai coletá-los. 
        Alguns temas devem ter cuidado especial. Não é porque a pesquisa ficará interessante que os cuidados não devem ser tomados. 
        Por exemplo: pesquisar sobre os fatores emocionais de familiares cujos entes se suicidaram, poderá desencadear desorganização psicológica no sujeito pesquisado, e caso o estudante não seja psicólogo, estará "em maus lençois". 
        Temas mais próximos da realidade do pesquisador são mais adequados, pois permitem que sejam realizados. Quando os temas são relacionados a públicos específicos, deve-se ter em vista que será necessária prévia autorização, se os voluntários forem estudantes, certamente deverá ter autorização da diretoria da escola e dos pais, caso menores de idade, por exemplo.
        Outra coisa de vital importância é ter tudo documentado, todas as autorizações, tanto do comitê de ética, a qual sua pesquisa faz parte, a autorização da diretoria, como no caso acima, devem estar anexadas a sua pesquisa, pra sua segurança legal.
        Para elaborar um tema, pense nas realidades atuais de sua profissão e como ela vai contribuir. Você caminhará durante um bom período com a temática, então pense em um tema atrativo pra você. 
        Certamente existem pessoas próximas de você as quais você gostaria de fazer a pesquisa com elas. 
        Se você quer crescer profissionalmente, é melhor aderir ao que realmente você quer pesquisar, ao invés de desenvolver uma temática com "seu amiguinho". Desapega disso, vocês podem fazer outros trabalhos juntos, em pesquisa é mais adequado se pesquisar um tema a qual se deseja aprofundar.
        Temas que o pesquisador não tem interesse, irá gerar desmotivação a respeito. Por isso, tenha paixão pelo que se quer pesquisar.
        Muitas delas partem de uma pesquisa inicial, utilize fontes científicas de busca, como Scielo, Pepsic, Bireme, Lilacs, BVS-Psicologia, base de dados de universidades, etc. E JAMAIS, esqueça de anotar de onde está tirando os dados. Copiar e colar dados de pesquisa é CRIME DE PLÁGIO, atenção a isso, sempre coloque nas referências as fontes buscadas, e que não sejam o google, rsrsrs.
        Resumindo: Para criar um projeto de pesquisa, pense em um assunto que você gosta; depois verifique a possibilidade de pesquisar sobre este tema; leia o que já existe de publicações sobre o tema escolhido e pesquisas relacionadas; e converse com seu coordenador de curso, sobre algum orientador que seria adequado ao seu tema; toda Universidade tem Manual de Pesquisa, é importante ler para a verificação das normas internas da Instituição atrelada a sua pesquisa.
        Levante-se e boas pesquisas!

terça-feira, 2 de agosto de 2016

INSÔNIA, A INIMIGA DO SONO REPARADOR!


        Antes de conversar sobre a insônia, é necessário entender a fisiologia do sono, ou seja, como ele funciona e qual sua função.
     O nosso cérebro, ou encéfalo, produz uma série de ondas que causam alterações em nosso organismo: durante o dia, são produzidas ondas "BETA", essas ondas fazem que entremos em estado de vigília, porém em nosso cotidiano, surge uma aceleração indevida que leva a padrões de ondas FAST BETA" que influencia prioritariamente as áreas motoras. A aceleração das ondas BETA leva a quadros de agitação, inquietação e ansiedade. Se a aceleração se acentuar mais ainda, pode levar a quadros de pânico. Na hora de dormir, sentimos uma certa sonolência, nesse momento o encéfalo começa a produzir ondas "ALPHA" que relaxam o corpo.
        Quem sofre de insônia tem dificuldade em produzir ondas ALPHA em quantidade suficiente. Neste momento, o insone produz ondas FAST BETA, em vez de ondas ALPHA , que impedem o relaxamento, e o fazem buscar algo sobre o que se debulhar, até que o cansaço físico vença a batalha. 
        Esse processo pode durar horas até que a exaustão faça o sujeito, literalmente, "apagar".           Se o sujeito não passa por esse prévio relaxamento, a saúde começa a declinar, bem como o sistema imunológico. 
           O próximo estágio são as ondas "DELTA" que são responsáveis pela reparação orgânica do sono.
        Em seguida são geradas ondas "THETA" que é chamado de sono paradoxal, ou REM, que é quando sonhamos.
        Uma prova de que não mergulhamos em DELTA é a maneira como acordamos no dia seguinte, em vez de um sono reparador, acordamos com a sensação de cansaço, como se mal tivéssemos dormido.
        O excesso de luminosidade a noite é muito prejudicial para o sono. Televisão ou computador ligados, também prejudicam!
        Essa luminosidade faz com que haja uma inibição da atividade da Glândula Pineal, que é responsável pela produção de serotonina, melanina e melatonina e a carência na produção destas substâncias pode levar a quadros de depressão, maior predisposição ao câncer de pele e finalmente a INSÔNIA, já que é a melatonina que permite ao cérebro realizar nosso ciclo circadiano de vigília e sono.
       O insone também produz quantidade muito menor de GH, hormônio do crescimento, que é produzido pela Pituitária, por não ciclar em DELTA. 
         Com tudo isso, não é atoa que 15% da população mundial sofra de depressão biológica. 
     Se você quer ter saúde e um sono reparador, coma coisas saudáveis, desligue a TV e o computador, principalmente a luz, até de abajur, e se nada disso for suficiente, um psicólogo sempre dará ferramentas para você relaxar e viver melhor.
       

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