Imagine uma pessoa que teve
a morte de um ente querido, por essa razão o sujeito entra depois de um longo
tempo de não superação do luto pela perda, em estado depressivo. A pessoa fica
“alegre” e percebe que melhorou, algum tempo depois os sintomas voltam, mas
agora o sujeito não associa a recaída com o verdadeiro fator da depressão, que
neste caso são fatores emocionais. O sujeito volta ao psiquiatra que novamente
prescreve antidepressivo, agora com maior dosagem devido a recaída e fica neste
ciclo de ir ao médico e ter recaída.
A causa da depressão do
sujeito é a morte de seu ente querido, o médico receita antidepressivo, o
problema não é resolvido, e por quê? Simples, o medicamento apenas faz uma
anestesia dos reais sintomas, de modo que o verdadeiro problema não é
resolvido. Para que se tenha a solução é necessário um atendimento com
psicólogo, de modo que a função da terapia é a solução do real conflito, neste
caso o tratamento com medicamento se torna ineficaz pois os fatores estabelecidos e encadeados devem ser o foco do tratamento, não apenas a contemplação biológica de equilíbrio hormonal.
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