Recentemente o Papa Francisco lançou um inquérito para saber a opinião de toda a Igreja Católica a nível mundial relacionado a questões como o casamento entre homossexuais, o divórcio, a união de consensual (morar junto sem o sacramento do matrimônio), o uso de contraceptivos, o aborto e outros fatores até então polêmicos na Igreja.
O inquérito é composto por 38 perguntas e será distribuído às conferências episcopais, ou seja, dos bispos católicos do mundo todo. Será também distribuído nas paróquias e entregue aos fiéis, assim noticiaram o 'El País' e a TSF.
O diário espanhol relata que o documento foi enviado em outubro a conferências episcopal portuguesa, conforme a rádio portuguesa.
A intenção do Papa é coletar informações a respeito do que pensam os católicos para discutir no Sínodo Extraordinário da Família que será no próximo ano.
É importante destacar que o Papa, esta demonstrando que está aberto ao diálogo, o que é muito importante nos dias atuais onde assuntos polêmicos como a União homoafetiva e homoparental (casais homossexuais com filhos) se tornam evidentes e encontram aprovações legislativas nos diversos continentes num total de 17 países.
Para os que aceitam ou rejeitam o casamento homoafetivo, é importante destacar que a Igreja não é uma democracia, o governo não é do povo, o fato do Papa Francisco elaborar um inquérito não significa obrigatoriedade em consentimento ao resultado da pesquisa.
Temas como métodos anticoncepcionais também são abordados no inquérito, e o casamento consensual já se tornou mais polêmico na Igreja quando o Papa Emérito Bento XVI, chamou o casamento de "PIAGA" ou seja, na tradução em Latim ' uma chaga' que foi interpretada como Praga pela imprensa.
A discussão destes temas reforça uma necessidade latente de se discutir na Igreja temas que influenciam a Família. Independentemente do posicionamento da Igreja o que conta mais é desmistificar a Igreja como inflexível a diálogos, fatores que ainda circulam os muros da Catedra de Pedro.
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