PESQUISAR NO BLOG

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Um beijo




Seus lábios encostam-se ao meu suavemente

Não me sinto seguro
a me entregar a outro amor

A noite canto ao luar

E amanheço com você ao meu lado

E já não sei o que estou sentindo

 

Um beijo, meu coração volta a ficar vermelho

As cores voltam para minha vida

Sei que será um caminho delicado

Para mim e também para você.

 

O que me resta é buscar minha felicidade

Ou ficar para sempre infeliz

Ou grudar uma máscara em meu rosto

Para nunca demonstrar quem eu sou.

 

Entro em um ambiente que nunca estive antes

Estou prestes a me decidir ou eu já fiz isso antes

Tento buscar uma resposta para minha decisão

Que me faz sofrer, neste momento.

Um beijo, e minha alma não me deixa em paz

E minha alma implora uma decisão

Eu quero deixar este mundo

E sair desta desilusão.

 

Tenho uma espada em minha alma

Não posso esperar nem mais um minuto

Ou serei dissolvido pelo ácido

Que corrói a minha alma

E também o meu coração.

 

Um beijo, e começo a dançar na madrugada,

E percebo de novo o brilho das estrelas

E percebo que a vida pode ser bela

Sei qual é minha decisão

Mas prefiro fingir que ainda não sei.

 

Prefiro usar máscara com espinhos

Que perfuram o meu rosto,

Quero voltar a ser infeliz

 

sábado, 13 de julho de 2013

Angústia a Falta da Falta


 
Em um contexto histórico a cena de Jesus no Horto das Oliveiras demonstra o quanto a angústia pode atingir o homem com seu máximo sofrimento o levando até mesmo a suar sangue, segundo a ciência isso é possível em um episódio de profundidade e intensidade na angústia é possível suar sangue visto que o aumento da frequência cardíaca pode acelerar e dilatar as veiar tendo como resultado o suor em sangue.
A angústia possui sintomas próprios como dispneia, tensão muscular, suor, tremores e palpitações, por exemplo. A psicologia, em suas distintas abordagens, possui visões diferentes a respeito do conceito de angústia.

Antes de iniciar a discussão sobre o conceito de angústia nas diferentes abordagens da psicologia, é necessário primeiramente o esclarecimento sobre o que realmente é a angústia. Muitas pessoas confundem e rotulam erroneamente a angústia com Síndrome do Pânico.

A Síndrome do Pânico, bem como a fobia, tratam-se do medo em relação a um objeto específico e, portanto, este objeto pode ser nomeado e falado.

 
De modo distinto, a angústia é terrível para o sujeito na medida em que não é causada nem direcionada a nenhum objeto específico, gira em torno de uma ausência, de um vazio, de uma impossibilidade de dizer.
        A angústia seria uma resposta psíquica a corporal a uma experiência de desamparo, frente a uma acumulação (excesso) de excitação que não pode ser descarregada por outras vias, a não ser pela via corporal, e é exatamente esta impossibilidade de reapresentação, a incapacidade de simbolização, ou a não interpretação pela palavra, que ocasionam os sintomas corporais observados na angústia.

Segundo a psicanálise Freudiana a angústia é a reação-sinal da perda de um objeto, perda do meio uterino no nascimento, perda da mãe, perda do amor do objeto e, acima de tudo, a perda do pênis, ou castração.

 
Segundo Lacan a angústia esta associada a falta de separação da mãe que, de modo oposto, para Freud a angústia estaria na separação da mãe. Para Lacan ainda, a castração está longe de ser a principal causa da angústia, como acreditava Freud, a castração seria de fato aquilo que salvaria o sujeito da angústia.

Lacan argumenta que o sofrimento da angústia é causado pela falta da falta, e não pela repressão. Vive-se em uma sociedade onde a perda e a falta são inaceitáveis, por isso busca-se novas aquisições a todo o tempo na esperança de que estas aquisições deem conta da falta, do vazio angustiante.

Em outra perspectiva temos as abordagens comportamentais e dentre elas a Análise do Comportamento.

Para a Análise do Comportamento, a predisposição para a ação é o resultado para as emoções e não um estado do organismo (Skinner, 1953; Holland e Skinner, 1961).

Zamignani e Banaco (2005) consideram que a ansiedade não se refere apenas a respostas respondentes de taquicardia, sudorese, alteração da pressão sanguínea, etc., como também respostas de fuga e esquivas estão relacionadas e aumentam a probabilidade e quando não reforçam os efeitos dos estímulos condicionais cessam a emissão de outras respostas operantes.

Ou seja, para um Analista do Comportamento, diferentemente de Psicanalistas, Cognitivistas, Psicanalistas ou Humanistas, em uma visão própria. A ansiedade não seria aquilo que ocorre dentro da pele do sujeito e nem a angústia, mas sim toda a relação que envolve tanto a situação “ansiógena” ou “angustiante” quanto as alterações no repertório do sujeito produzidas na situação.

A angústia em um segundo momento pode se tornar patologia, ou seja, doença, de modo que o problema surge quando a reação que se estabelece com objetos como: álcool, drogas, comida, trabalho ou sexo, é marcada pelo excesso, e é justamente esse excesso descarregado nestes objetos que podem se tornar transtornos como: Anorexia Nervosa, Bulimia, Vigorexia, Depressão, Dependência Química com álcool ou drogas que tem como base primeira a angústia, por isso é fundamental no Tratamento destes Transtornos a psicoterapia que tem como base trabalhar as causas do sofrimento primário e não os reflexos desta causa, por isso, muitos Transtornos como os relatados acima, tem como fundamento a angústia. Devem ser tratados com a percepção do excesso como também a relação em não saber lidar com a falta e a perda.

Um erro que pode ocorrer no tratamento da angústia poderia ser optar apenas por tratamento apenas com base de medicamentos, pois isso poderia alterar o padrão respondente, e isso não seria um meio de ensino de desempenho operante de enfrentamento, como também não aumentaria a efetividade de outros estímulos como reforçadores positivos.

 
 
No tratamento psicológico os pacientes tem a possibilidade de trabalhar as regras que o condicionam na vida a permanecer na angústia, com isso, o Analista deve olhar para a angústia, como para qualquer outra emoção, como um fenômeno comportamental complexo, e também, avaliar as alterações comportamentais envolvidas no episódio emocional para, programar intervenções clínicas que modifiquem toda a relação organismo-ambiente característica do episódio emocional e, durante o processo terapêutico, o paciente obtém ferramentas que proporcionam um melhor enfrentamento de sua angústia de modo que tenha uma vida psíquica saudável.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Piadas do Corinthians IV

Tiveram a coragem de me dizer que depois que o Corinthians ganhou a Libertadores não seria mais possível fazer piadas ao clube, kkkkkkkkkk
Para esses uma singela homenagem :D






































SIGA NOSSO BLOG